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Nova Unidade Terapia Intensivo Cirúrgica é inaugurada no hospital São Vicente de Paulo

por Ricardo Silva

Em estudo realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que mapeou a distribuição dos leitos de UTI entre os estados e as capitais, os dados apontaram que os hospitais estão com alas vermelhas superlotadas, com pacientes à espera de infraestrutura apropriada, ou seja, leitos de Unidade de Terapia Intensiva. Por ser um hospital de alta complexidade, referência no sul do país, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, também viu essa demanda por leitos de UTI crescer nos últimos anos. Com isso, mesmo diante das dificuldades enfrentadas pelos hospitais filantrópicos, a instituição reuniu recursos e com apoio de parceiros, construiu mais uma Unidade de Tratamento Intensivo.

O espaço de 300m² conta com 10 leitos, equipados com todas as tecnologias necessárias para um bom funcionamento de uma UTI, Central de Monitorização dos pacientes, equipe multiprofissional especializada e dois leitos de isolamento com filtro EPA. Conforme a Vice-diretora Técnica Médica do HSVP e coordenadora Dra. Cristine Pilati, a Unidade é uma grande conquista para hospital pois vão suprir uma demanda já existente. “Atualmente se fala que leitos de UTI devem ser 20% do total de leitos que uma instituição possui. Hoje, o hospital tem 65 leitos de UTI, vamos para 75 com estes novos com estes novos, além de mais 10 leitos disponíveis na Unidade Uruguai”, pontua a medica intensivista, destacando que, diariamente, 10 a 15 pacientes esperam por um leito de UTI.

         Cristine pontua ainda que, a Unidade é para pacientes pós-cirurgia e atenderá pacientes de todos os convênios, inclusive para a população do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de contrato com o estado do Rio Grande do Sul, pois essa demanda se deve ao fato de que, procedimentos de alta complexidade requerem que o paciente se recupere na UTI. “Os pacientes clínicos têm uma média de permanência maior na UTI, já o paciente cirúrgico precisa muitas vezes ficar um ou dois dias e depois vai para o quarto, ou seja, só no pós-operatório imediato”, explica a coordenadora, evidenciando que a equipe da nova UTI vai contar com equipe multiprofissional especializada, um médico rotineiro e um plantonista, além de um número necessário de intensivistas.

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