Mutirão de cirurgias de lesões de câncer de pele é realizado no Ambulatório de Especialidades HSVP
Ao todo, 20 pacientes fizeram o procedimento de retirada das lesões neste sábado, dia 25 de janeiro
Foto: Divulgação/Liliane Ferenci - Comunicação HSVP
O Hospital São Vicente de Paulo, juntamente com o Programa de Residência Médica em Dermatologia da Universidade Federal da Fronteira Sul, promoveu na manhã deste sábado, dia 25 de janeiro, no Ambulatório de Especialidades HSVP, um mutirão de cirurgias ambulatoriais de lesões de câncer de pele. Ao todo, 20 pacientes realizaram o procedimento.
Conforme a médica dermatologista, integrante do Corpo Clínico do HSVP e preceptora da Residência em Dermatologia, Dra. Juliana Mazzoleni Stramari, a ação teve como objetivo agilizar a fila de espera para cirurgias de câncer de pele de pacientes que consultaram no Ambulatório com suspeita da doença e que foram encaminhados para realizar a retirada das lesões. Todo material coletado será enviado para biópsia.
A ação envolveu médicos preceptores, residentes, enfermeiros, técnicos de enfermagem e secretárias da Instituição. “O mutirão é uma das nossas ações do Dezembro Laranja, um movimento que visa falar sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento correto das lesões suspeitas de câncer de pele para aumentar a taxa de cura. Sabemos da importância de realizar a retirada das lesões suspeitas o quanto antes”, frisa Dra. Juliana.
O câncer de pele
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele corresponde a cerca de 30% de todos os tumores no país. Entre os tipos existentes, o carcinoma basocelular é o mais comum, com cerca de 70% dos casos, sendo o de menor mortalidade. O carcinoma espinocelular é o segundo mais comum, com cerca de 25% dos casos. Já o melanoma é o menos comum, sendo responsável por cerca de 5% dos casos de tumores cutâneos, porém é considerado o tipo mais grave, já que pode provocar metástases, ou seja, se espalhar para outros órgãos.
Dra. Juliana explica que a doença pode surgir em qualquer lugar do corpo, em forma de pintas, manchas ou feridas. “Os sinais são muito mais comuns em áreas expostas ao sol, como rosto, orelhas, braços e ombros, mas também podem surgir em áreas escondidas, como mucosas, olho, couro cabeludo e região genital”, reforça a especialista.
Prestar atenção ao tipo e formato das feridas que surgirem é fundamental para detectar o câncer de pele de forma precoce. “Feridas que não cicatrizam, lesões avermelhadas com crostas que sangram facilmente, e pintas que tenham mais de uma cor, formato irregular e que aumentam de tamanho são sinais que não devem ser ignorados”, complementa a especialista.
A principal recomendação para prevenção é a utilização diária de protetor solar e evitar, se possível, períodos longos de exposição ao sol. “São cuidados diários que devem ser adotados para prevenir o câncer, como o uso de protetor solar, aplicando pelo menos três vezes ao dia, além de realizar consultas de rotina com o seu médico”, conclui a médica.
*Comunicação HSVP
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