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Especialista adverte para dano grave ao pulmão causado por cigarro eletrônico

Baixar Áudio por Ricardo Silva

Inflamação é similar aos casos graves de COVID-19

Foto: Canva

Os cigarros eletrônicos, populares entre os jovens como uma alternativa supostamente mais segura ao tabaco tradicional, estão causando sérios danos pulmonares, alerta o Dr. Saulo Cocio Martis Filho, pneumologista e doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Estudos recentes e relatos clínicos revelam que esses dispositivos não são inofensivos e podem ser mais prejudiciais do que os cigarros convencionais.

Em entrevista à Tua Rádio Cacique, o Dr. Saulo destacou que, embora os cigarros tradicionais estejam associados a doenças como câncer de pulmão, enfisema e bronquite crônica, os eletrônicos causam lesões teciduais significativas de maneira diferente. "O líquido aquecido dos cigarros eletrônicos, ao ser inalado, se condensa nos pulmões, causando obstruções e lesões ", explicou o especialista. Ele comparou os danos causados pelos dispositivos a uma inflamação pulmonar aguda, similar aos casos graves de COVID-19.

O impacto dos cigarros eletrônicos pode ser mais imediato e severo. O médico afirmou que as lesões inflamatórias são mais abruptas e agudas com o uso desses dispositivos.

A comparação entre o cigarro eletrônico e o tradicional é preocupante. O especialista destacou que, embora ambos sejam nocivos, os efeitos imediatos do cigarro eletrônico são mais intensos.

O tratamento para os danos causados pelos cigarros eletrônicos envolve a cessação imediata do uso, medicamentos para reduzir a inflamação e reparar o tecido pulmonar. Dr. Saulo também enfatizou a importância do diagnóstico precoce de câncer de pulmão, recomendando tomografias anuais para fumantes de longa data. "Pessoas com mais de 50 anos, que fumaram por pelo menos 20 anos, devem fazer uma tomografia de tórax anualmente", orientou.

O pneumologista também alertou sobre os riscos do tabagismo passivo, explicando que conviventes de fumantes podem absorver substâncias nocivas em quantidades significativas. Ele recomendou que essas pessoas também considerem exames regulares para monitorar a saúde pulmonar.

Além do tabagismo, Dr. Saulo mencionou outros fatores de risco para o câncer de pulmão, como a exposição a agentes ionizantes e radioativos, comuns em algumas profissões. Ele concluiu destacando a importância da conscientização e da prevenção para combater os malefícios causados pelo uso de qualquer tipo de cigarro.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cacique

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