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Infecção pela Covid-19 cresce e atinge uma a cada 82 pessoas no RS, estima pesquisa

por Ricardo Silva
Foto: Divulgação

A prevalência da infecção por coronavírus ultrapassou o percentual de 1% da população, pela primeira vez, no Rio Grande do Sul, de acordo com o mais recente levantamento do estudo Epicovid19-RS. O resultado da sétima etapa foi divulgado nesta quinta-feira (20/8) pelo governo do Estado e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em transmissão ao vivo pelas redes sociais.

A nova etapa estima que a proporção de pessoas com anticorpos para a Covid-19 é de 1,22% no Estado (de 0,92% a 1,59%, pela margem de erro), o que corresponde a um total de 139.055 habitantes (que pode variar de 104.902 a 180.665) que têm ou já tiveram o vírus na população gaúcha. A relação é de um caso real de infecção por coronavírus a cada 82 pessoas no RS.

Na testagem anterior, havia um caso positivo a cada 104 gaúchos. Na quinta, havia um caso positivo a cada 214 pessoas; na quarta, um a cada 562 pessoas; na terceira, um a cada 454 pessoas; na segunda, um a cada 769; e na rodada inicial, um a cada 2 mil.

A sétima etapa do estudo Epidemiologia da Covid-19 no RS (Epicovid19-RS) é a terceira da nova fase de aplicação de testes rápidos que estabeleceu um intervalo maior entre uma rodada e outra. A pesquisa segue com a mesma metodologia das etapas anteriores. O resultado da sexta etapa, realizada entre os dias 24 a 26 de julho, foi divulgado em 29 de julho. Entre os dias 15 e 17 de agosto, foram testadas 4,5 mil pessoas nas nove cidades selecionadas: Pelotas, Porto Alegre, Canoas, Santa Maria, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul, Ijuí, Passo Fundo e Caxias do Sul.

Dos 4,5 mil testes aplicados, 55 tiveram resultado positivo para coronavírus: 12 em Canoas; 11 em Porto Alegre; oito em Pelotas; seis em Passo Fundo e Caxias do Sul; quatro em Santa Maria e Ijuí; e dois casos positivos detectados em Santa Cruz do Sul e Uruguaiana. Na etapa anterior, foram 43 resultados positivos. Esses resultados confirmam a predominância de casos na Região Metropolitana e a crescente aceleração da curva de contágio e do número de internações em Pelotas.

Em caso de resultado positivo, os pesquisadores testam também todos os moradores da casa. Em conjunto, os dados das sete etapas apontam que cerca de um terço das pessoas (33%) que residem com alguém que tenha testado positivo apresentam o mesmo resultado para o teste.

A análise da relação entre estimativa de casos reais e casos notificados ao longo do tempo aponta que a notificação está mais próxima do total de casos estimados, devido ao aumento da capacidade de testagem no Estado. Os dados mais recentes apontam que a projeção de casos reais é 1,4 vez o número de notificados. Na primeira etapa, essa diferença havia sido de oito vezes; e, na segunda, de 12 vezes.

Os coordenadores do estudo reforçam a necessidade de ampliar a testagem por RT-PCR e realizar a busca ativa de contatos das pessoas que tiverem resultado do teste positivo para, assim, frear a disseminação do contágio.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio Cacique

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