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Campanha 'Setembro Amarelo' conscientiza sobre a prevenção ao suicídio

Baixar Áudio por Airton Ferreira

No Brasil, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Psicóloga Dariane Bortolamedi Perin, durante entrevista
Foto: Tua Rádio Cacique

Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha anti estigma do mundo. Em 2023, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

Conforme a psicóloga Dariane Bortolamedi Perin, o objetivo da campanha é alertar a população sobre a questão da saúde mental, segundo ela, um tema que ainda é cercado de tabus e preconceitos. A psicóloga também compartilha a origem do período. 

"O intuito dessa campanha é poder alertar a população sobre essa questão que ainda é cercada de muitos tabus e preconceitos. Acho que toda a questão de saúde mental ainda sofre com essas questões. O setembro amarelo surgiu nos Estados Unidos, com um casal que perdeu o filho após ele cometer suicídio. Então os pais usaram no funeral do filho uma fita amarela, que era a cor preferida dele, depois de restaurar um carro que era a grande paixão do rapaz. E junto com essa fita, eles distribuíram mensagens em que dizia "se precisar, peça ajuda. A partir daqueles cartões, isso ganhou visibilidade e muitos pedidos de ajuda surgiram por parte de jovens que sofriam com a mesma questão", explica.

 O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde - OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo.

A psicóloga elenca alguns sinais que são apresentados por pessoas que possam estar vivenciando uma crise suicida.

"Na verdade essa pessoa talvez tenha muita dificuldade em pedir ajuda, mas os amigos próximos, os familiares, podem detectar alguns sinais. É difícil detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, mas ela pode chamar atenção da família. Como por exemplo: se isolar demais, ter algumas alterações de apetite, sono, algum discurso pessimista, como se não tivesse mais esperança no futuro, como se ninguém mais pudesse ajudá-la, como se nada tivesse saída. Também a questão do abuso de álcool e drogas é um indício, mudanças bruscas de humor, a piora no desempenho escolar ou até mesmo no trabalho, a diminuição do autocuidado, com a aparência física, com a higiene e até a automutilação. Esses sinais são especialmente manifestados constantemente quando alguém está passando por uma situação assim", orienta.

No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

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