Lagoa Vermelha registra casos da variante P1 do novo Coronvaírus. A informação foi confirmada pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS – CEVS no início desta semana. Apesar disso, a membra do COE municipal, no enfrentamento da pandemia, a Dra. Naniane Mondadori Hoffmann disse que a equipe médica já havia percebido mudanças significativas no quadro dos pacientes, que indicavam que algo tinha mudado.

De acordo com ela, os sintomas começaram a ser diferentes daqueles da cepa clássica, que circulava no ano passado. Também, o número de contaminados deu um salto e agora, quando há infecção de um membro da família na casa, geralmente, todos os outros moradores são infectando.

A maneira com que os jovens são acometidos também mudou e “pessoas abaixo de 35 anos que estão ficando 15, 20 dias intubadas”, disse. A médica falou que a evolução do vírus está mais rápida, e por vezes, após três dias de sintomas, alguns pacientes já necessitam de internação.

Naiane pede a colaboração das pessoas. Apesar de o Estado abrir leitos de UTI, a fila de espera é desproporcional e há também carência de profissionais para atuar na área. Por isso, se deve usar máscara, manter o distanciamento e os hábitos de higiene.

Por hora, as vacinas aplicadas na população do país parecem ser eficazes contra as novas variantes. Mas, mesmo vacinados, os protocolos com os EPI devem ser mantidos. Segundo a médica, essas mutações ocorrem durante as transmissões do vírus entre as pessoas. Quanto mais ele circula, maior a chance de novas variantes aparecerem.