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Primeira semana de multivacinação registra 41 mil crianças e adolescentes

por Rudimar Galvan
Calendário de vacinação prevê 14 tipos de vacinas até os sete anos de idade e outras oito até os 15 anos.
Foto: Divulgação/Marcelo Camargo / Agência Brasil / Arquivo

O Rio Grande do Sul registrou, na primeira semana da multivacinação, a procura de 41 mil crianças e adolescentes menores de 15 anos aos postos de saúde. Dessas, 23 mil tinham alguma dose em atraso que puderam colocar em dia. A estratégia é importante neste momento para elevar as coberturas vacinais, que já vinham em um cenário de queda nos últimos anos e que a pandemia acentuou ainda mais. No próximo sábado (16/10) ocorre o “Dia D”, data em que os municípios abrirão extraordinariamente as Unidades Básicas de Saúde para a imunização desse público.

Entre o público-alvo da campanha, a faixa etária que apresentou menor número de atrasos em doses foi a de 5 a 9 anos. Das quase 7 mil crianças dessas idades que foram levadas até um posto, 30% necessitaram ser vacinadas. A faixa etária que realizou o maior número de vacinas na primeira semana foi a dos menores de um ano: 89% das mais de 9,2 mil que compareceram receberam alguma dose que estava pendente no calendário básico.

Ao todo, o calendário de vacinação prevê 14 tipos de vacinas até os sete anos de idade e outras oito até os 15 anos, fora as que ocorrem em campanhas específicas, como a da gripe e da Covid-19.

Redução nas coberturas

A pandemia de Covid-19 acentuou em 2020 a queda na procura por essas vacinas de rotina, conforme dados da Secretaria da Saúde (SES). Isso aumenta a chance de que doenças consideradas erradicadas possam voltar a circular ou aquelas que vinham com baixos índices aumentem. Em especial pelo momento atual, de gradativa retomada das atividades e retorno desse público às escolas.

Índices baixos de vacinação aumentam os riscos para doenças imunopreveníveis, como coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite meningocócica e pneumocócica, gastroenterite por rotavírus, hepatites A e B, entre outras.

“Na medida em que as doenças passam a não circular mais, justamente porque se mantiveram elevadas coberturas vacinais, principalmente a partir dos anos 2000, muitas doenças se tornaram desconhecidas, fazendo com que algumas pessoas não tenham noção do perigo representado por elas”, alerta Tani Ranieri, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

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