Amostras coletadas de dois bugios que foram encontrados mortos no interior de Lagoa Vermelha, nas comunidades da Estância e São Joaquim, foram encaminhadas para análise junto ao Lacem, em Porto Alegre.

Em entrevista à Tua Rádio Cacique, na manhã desta segunda-feira (08/01), a servidora da Vigilância Ambiental, Alessandra Piva disse que o município está em alerta, porém, ainda não se pode afirmar que as mortes dos primatas tenha sido motivada pela febre amarela.

O resultado das análises deve ser confirmado dentro dos próximos 15 a 20 dias. Recentemente foi confirmada que a morte de um bugio, em Pinhal da Serra, foi causada pelo vírus da febre amarela.

Alessandra orientou a população para que caso encontre esses animais mortos entre em contato imediatamente com a Secretária de Saúde através dos telefones 3358 9627, 3358 9621 ou 996770718.

A doença é transmitida por mosquitos dos gêneros Sabethes e Haemagogus, são mosquitos diurnos que vivem em ambiente de mata nativa. Como costumam viver nas copas das árvores, onde também estão os macacos, acabam se alimentando do sangue dos primatas e os contaminando. Apesar disso, os bugios não transmitem a doença para os seres humanos.

Na área urbana, a disseminação da febre amarela acontece através do mosquito Aedes Aegypti. A cidade de Lagoa Vermelha é considerada infestada pelo mosquito, que também é responsavel por transmitir a dengue e outras doenças, sendo de extrema importância reforçar os cuidados para não armazenar água parada, evitando a proliferação do Aedes Aegytpi.

Para evitar a contaminação, existe também a vacina contra a doença, uma vez vacinado durante a vida, o adulto não precisa mais repetir a aplicação do imunizante. Mas é importante consultar se já fez a vacina. A orientação é para que a pessoa consulte a caderneta de vacinação ou entre em contato com a Sala de Vacinas para saber qual é a situação. Saiba mais ouvindo a entrevista.