Na manhã desta terça-feira, 06 de julho, o prefeito de Lagoa Vermelha, Gustavo Bonotto (PP) demonstrou apoio ao projeto da Ames (Associação Municipal em Saúde) para construção de um novo hospital, responsável pelo atendimento em saúde da comunidade local. A associação foi responsável, no período de 2018 a 2019, pelo equilíbrio das contas do Hospital São Paulo (HSP), quando manteve a gestão compartilhada com a instituição.

Nesta semana, um comunicado do HSP surpreendeu a comunidade. Foi anunciado o fim do contrato com os médicos Rodrigo Baggio e Antônio Fávaro, que atuavam na Ala Covid, além de reestruturação de outros setores. O HSP contratou outra empresa para gestão da Urgência e Emergência, e tratamento dos infectados pelo Coronavírus, mudou também a equipe de anestesia.

Diante deste cenário, Bonotto disse ver oportunidade de rediscutir o modelo de operação da saúde em Lagoa Vermelha, com a reinserção da Ames na gestão do HSP ou criação de um novo hospital, este construído e administrado pela Ames.

O prefeito também deve mediar a aproximação da Ames e dos médicos afastados com o HSP. Ele admitiu que um dos profissionais poderá voltar para o hospital. No entanto, caso as tratativas não andem, Bonotto deve apoiar a fundação de novo hospital.

Para que o projeto da Ames saia do papel, a associação iniciaria com atendimentos para os internos do Lar do Idoso, seguindo para clínica terapêutica que evoluirá para plantão 24 horas e outros serviços hospitalares. Seria necessária a construção de um prédio que abrigaria os serviços.

Atualmente, o município repassa ao Hospital São Paulo R$ 460 mil por mês. Ouça a entrevista e saiba mais.