Prefeito rebate crítica de má gestão por venda de britador em leilão
Baixar ÁudioConforme Bonotto, equipamento gerou economia de aproximadamente R$ 240 mil para o município
No próximo dia 3 de outubro, às 10h da manhã, a Prefeitura de Lagoa Vermelha realizará um leilão online, composto por oito lotes, que incluem itens como ônibus, um carro Polo, um britador, retroescavadeira, sucatas e materiais diversos. No entanto, um dos equipamentos em leilão, o britador, gerou polêmica após críticas feitas pelo vereador Ranyeri Bozza (PDT), que alegou prejuízo financeiro para a prefeitura.
Bozza argumentou que o britador havia custado R$ 300 mil aos cofres públicos, um investimento que, segundo ele, resultou em prejuízo, pois o equipamento foi colocado à venda. Para esclarecer essa questão, o prefeito Gustavo Bonotto (Progressistas) concedeu uma entrevista e apresentou detalhes sobre o caso.
O prefeito explicou que a aquisição do britador ocorreu em 2019, com o equipamento entrando em operação em 2020. A principal finalidade do britador era permitir que a prefeitura produzisse materiais de construção, como rachão e brita, internamente, em vez de comprar esses materiais de fornecedores externos. Bonotto ressaltou que essa estratégia gerou uma economia significativa, chegando a cerca de R$ 240 mil durante a vida útil do britador.
Ele afirmou que o custo total do equipamento, considerando depreciação, manutenção, combustível, mão de obra e outros gastos, foi compensado pela economia gerada na compra desses materiais. Além disso, o britador permitiu que a prefeitura realizasse mais obras de pavimentação, beneficiando a comunidade local.
No entanto, com a entrada de Lagoa Vermelha no CONDESUS (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Região dos Campos de Cima da Serra), a prefeitura passou a adquirir esses materiais britados de uma empresa contratada pelo consórcio. Essa nova estratégia, apesar de custar um pouco mais caro, oferece maior capacidade de produção e uma variedade de tamanhos de pedra.
O prefeito ressaltou que a mudança na forma de operação visava melhorar a logística e a capacidade de produção da prefeitura.
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