A proprietária da empresa Novo Mundo, Jenifer Pegoreti Rizzotto, disse que ficou surpresa ao saber que em Lagoa Vermelha o lixo seco e o orgânico eram misturados no caminhão, durante a coleta. Contratada para prestar o serviço no município, a Novo Mundo anunciou que a prática será encerrada e coleta dos diferentes materiais ocorrerá em dias distintos.

“O maior motivo de a gente estar fazendo de forma separada, é porque realmente a população quer separar, quer fazer de forma correta. Se a gente levar tudo junto, acredito que seja um retrocesso, porque as pessoas estão fazendo o serviço à toa”, disse Jenifer, em entrevista à Tua Rádio Cacique.

Antes de a Novo Mundo assumir o trabalho, o lixo orgânico e o seco eram coletados no mesmo dia e no mesmo caminhão, e chegavam misturados ao aterro. Os resíduos passavam por esteira e eram separados à mão por equipe de trabalho. A gestora disse que a prática é desumana.

“Humanamente eu acho desnecessário, e não acho humano que essas pessoas, que trabalham nesses locais, tenha que triar todo esse material à mão”. Segundo ela, em outros municípios, onde a Novo Mundo trabalha, isso não ocorre.

Como os resíduos ainda devem passar pela esteira, a coleta em dias distintos deve facilitar o trabalho dos funcionários do aterro. Por isso, Jenifer pediu a conscientização e a colaboração da comunidade lagoense. “A gente está se comprometendo em fazer essa coleta de forma correta, mas a gente precisa, com certeza, do auxílio da população para que esse trabalho ocorra da melhor forma possível”.

Dias de coleta

Orgânicos – segundas, quartas, sextas e sábados.

Secos (recicláveis) -  terças e quintas.

É considerado lixo orgânico: restos de alimentos; cascas de frutas; borra de café; erva mate; fraldas; absorventes; papel higiênico e outros.

É considerado lixo seco: papel e papelão; plástico; isopor; metais; alumínio; latas e outros que podem ser reciclados.

*Os vidros devem ser colocados em caixas de papelão ou leite. Recentemente quatro garis se cortaram com cacos que estavam em sacola plástica. Ouça a entrevista.