Lagoense aprovado em concursos de dois ministérios, BB e Banco Central fala de sua trajetória
Baixar ÁudioRicardo Stefani refletiu sobre a importância dos estudos e de saber desistir na hora certa
O programa Temática da Tua Rádio Cacique recebeu na manhã desta segunda-feira, 21 de março, um lagoense dono de uma história surpreendente. Ricardo Stefani foi aprovado em quatro concursos disputados, passou por dois ministérios do governo Federal, pelo Banco do Brasil (BB) e Banco Central, além de várias cidades do país. Em entrevista, Stefani avaliou sua trajetória, a importância dos estudos e de saber desistir na hora certa.
Conforme explicou, sua caminhada acadêmica começou em Lagoa Vermelha, no Colégio Ferreira Bueno. Depois, seguiu para o seminário, mas desistiu de ser padre. Em Bento Gonçalves, na Serra, concluiu o ensino médio, e seguiu para Passo Fundo, foi estudar Agronomia na UPF. Lá, vendo uma oportunidade de ganhar mais dinheiro no BB, parou tudo e se preparou para a prova, com uma rotina intensa de estudos.
Aprovado no concurso do banco, iniciou o trabalho e logo passou em concurso interno, sendo levado até um município do interior de Pernambuco. Com apenas 23 anos de idade, assumiu posição de chefia. Pouco adaptado a nova realidade, o lagonse ainda passou pelo interior da Bahia, e Brasília-DF, após pedir dispensa do cargo.
Na capital federal, passou em mais um concurso interno do banco. Com a terceira melhor colocação nacional, pode escolher para onde seguiria e por isso viajou para Ribeirão Preto, no estado de São Paulo. Paralelo ao serviço nos bancos, Ricardo também lecionava e foi professor de pós-graduação.
Vendo uma oportunidade de migrar para a iniciativa privada, o bacharel em Ciências Econômicas foi aprovado pelo Banco Central, onde trabalhou por algum tempo, até novamente desistir, após aprovação em concurso para a vaga de economista no Ministério do Turismo. Também foi aprovado em mais um concurso, desta vez para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Demonstrado coragem, surpreendeu de novo e pediu demissão. Foi dar aulas no IBMEC de Brasília e na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“A vida não é concluir um projeto só porque você começou. Nos próprios livros de matemática financeira a gente tem um estudo que é “ponto de desistência do projeto”, [...] você tem que saber a hora de trocar, e trocar bem e trocar para seu bem”, reflete. Stefani conclui com outro pensamento. “Faça o que você gosta e tente aliar o que você gosta com a sua renda”. Ouça a entrevista com Ricardo Stefani e saiba mais.
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