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UPF promove palestras sobre a qualidade do mel na região

por Rudimar Galvan

Interessados no assunto poderão participar

Evento será em Passo Fundo.
Foto: Divulgação

A Universidade de Passo Fundo (UPF) aprovou, em 2014, junto à Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do RS, o projeto Desenvolvimento e Melhoria da Qualidade do Mel na região da Produção. Coordenada pela professora Maria Tereza Friedrich e pelo professor Hélio Carlos Rocha, a iniciativa desenvolve diversas ações pela região. Nos dias 24/10 e 07/11, duas palestras serão oferecidas para a comunidade e interessados. As atividades acontecem no anfiteatro da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV), Campus I, das 18h às 22h.

O encontro terá como tema “Análise da qualidade do mel com base na identificação e quantificação dos compostos químicos oriundos dos defensivos agrícolas presentes nas amostras de méis". Os palestrantes serão os coordenadores do projeto.

O projeto

O projeto tem como objetivo identificar as espécies botânicas que contribuem para a formação do mel e analisar possíveis contaminações por defensivos agrícolas, visando à melhoria da qualidade do mel.

No trabalho mais recente, foram analisadas 162 amostras de méis das regiões de Passo Fundo, Carazinho, Marau e Erechim. As amostras foram obtidas dos apicultores em um trabalho em conjunto com a Emater/Ascar-RS. Os resultados mostraram que os méis analisados são de ótima qualidade e têm origem multifloral, com a predominância de algumas espécies botânicas.

As espécies botânicas foram estabelecidas a partir da análise dos flavonoides, que são marcadores botânicos encontrados nas amostras de mel analisadas, considerando a realidade agrícola regional. De acordo com os pesquisadores, existem muitas espécies de plantas com ocorrência na região de abrangência da pesquisa, principalmente as nativas, mas que ainda não apresentam marcadores botânicos conhecidos e disponíveis para identificação.

A partir dos resultados das análises, pode-se elaborar um calendário apícola com as principais espécies botânicas que contribuem na formação do mel, identificadas pela presença dos flavonoides nas amostras de mel.

A partir desse trabalho, será possível a criação de um selo de qualidade e de origem dos méis produzidos na região. Estudos de confirmação das espécies botânicas também terão continuidade para buscar a identificação de marcadores botânicos em espécies botânicas nativas da região.

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