No dia 09 de maio, um estudante d o colégio Ciep, abrigado da Sammlave (Sociedade Assistencial a Meninos e Meninas de Lagoa Vermelha), foi atropelado na entrada da escola. O menino foi socorrido e as autoridades informadas do fato. Nesta terça-feira, 12 de julho, membros da presidência da Sammlave criticaram denuncia realizada ao Ministério Público, que sugeria suposto “abafamento” do caso.

Conforme a presidente da entidade, Dalmira Bombassaro Grau, depois do atropelamento, o motorista envolvido prestou socorro, chamou a Brigada Militar e registrou ocorrência junto à Polícia Civil. O menino foi socorrido, examinado, medicado e posteriormente liberado. O ferimento, na cabeça, era superficial e não houve fratura do crânio.

Dalmira nega abafamento da situação e informa que a Sammlave protege seus abrigados de exposição desnecessária. Ela acredita que a denúncia ao MP tem viés político. “Eu fico muito triste de saber que a gente faz um trabalho voluntário, e pessoas que talvez nem conheciam a Sammlave, tentam denegrir a imagem ou atingir a prefeitura usando o nome da Sammlave. Isso eu não vou permitir”, relata.

A vice-presidente da Sammlave, advogada e responsável pelo Departamento Jurídico da entidade, Eliane Quadri, concorda. “Eu acho que não há motivo algum para ser divulgado amplamente, expondo essa criança à curiosidade pública e à especulação”. Ouça a entrevista.