Após a Assembleia Legislativa autorizar o governo do Estado do Rio Grande Sul a vender a Corsan, os prefeitos dos munícios gaúchos estão sendo convidados a assinar um aditivo, que prevê que a empresa compradora da estatal possa continuar o serviço nessas cidades, com o fornecimento de água e tratamento do esgoto. Diante desta realidade, o prefeito de Lagoa Vermelha, Gustavo Bonotto (PP), indicou que deve realizar a assinatura.

Ele explica que foi dado aos municípios 90 dias para que os aditivos sejam assinados. Os que fizerem, terão uma contrapartida de parte do valor das ações da Corsan. Os que não assinarem, terão 180 dias para contratar outra empresa. Se não fizerem a contratação de alguma concessionária, neste período, haverá uma assinatura automática do aditivo.

Já aqueles que firmarem contratos com outras empresas privadas deverão indenizar os ativos existentes da Corsan. O prefeito se mostrou receoso com esse tipo de concessão, e afirma que alguns munícipios que romperam com a Corsan tiveram “problemas gigantescos” e que a contratação de maneira isolada é “complexa”.

Ele quer incluir, no aditivo ao convênio, algumas ações que devem trazer benefício para Lagoa Vermelha, como o aumento da capacidade de abastecimento de água, substituição de redes de água e instalação e construção de estação para tratamento de esgoto. Ouça.