Cpers/Sindicato demonstra preocupação com situação do Estado
Entidade aprovou “estado de greve”
Em assembleia do Cpers/Sindicato, no Gigantinho, os professores aprovaram o estado de greve. O objetivo é pressionar o governo José Ivo Sartori (PMDB) a retirar do Legislativo projetos, como a da Lei Estadual de Responsabilidade Fiscal e o que transforma a licença-prêmio em licença-capacitação. Com essa decisão, a categoria poderá deflagrar a paralisação a qualquer momento, sem a necessidade de chamar os professores novamente para consulta. Contudo, uma nova assembleia foi aprovada para o mês de agosto.
Mas a categoria, que não lotou as arquibancadas do Gigantinho, se dividiu. A unanimidade da categoria só ocorreu num ponto: no coro das críticas ao governo Sartori.
Os professores acusaram o governo de “atacar os direitos” dos servidores públicos. Além do estado de greve, os professores aprovaram a instituição de comitês de mobilização com o fim de preparar a paralisação e de um fundo de greve com os recursos – R$ 50 mil por mês – que eram repassados à Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Por decisão da assembleia realizada em março, o Cpers/Sindicato se desfiliou da CUT, não precisando mais fazer os repasses.
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