O curso de Engenharia de Computação da Universidade de Passo Fundo (UPF) é o único curso da região que recebeu Conceito 4 (em uma escala que vai de 1 a 5) no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador de qualidade do Ministério da Educação (MEC) para cursos de graduação. É a nota mais alta entre as universidades privadas que oferecem esse curso no Rio Grande do Sul. Considerando instituições públicas e privadas de todo o país, o curso aparece como o terceiro melhor geral no Estado, e o 16ª no Brasil.

O Enade avalia o rendimento dos alunos concluintes dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. A avaliação ocorre a cada três anos, em nível nacional, para um grupo de cursos previamente selecionado.

De acordo com o coordenador do curso, professor Me. José Maurício Carré Maciel, este resultado demonstra a qualidade na formação dos estudantes, que considera como base sólida a expertise do corpo docente, a infraestrutura da universidade, a relação do curso com atividades de pesquisa, extensão e inovação, e a dedicação e o empenho dos acadêmicos. “Por intermédio de um currículo que tem por identidade a formação em eixos temáticos como Internet das Coisas e Sistemas Embarcados, é possível capacitar nossos alunos para atender demandas desafiadoras do mercado de trabalho e da sociedade, cada vez mais conectada, tecnológica e digital”, cita Maciel.

Mercado de trabalho na área da Tecnologia da Informação (TI)

Para o coordenador, com o mercado de TI aquecido, vários setores da economia demandam por profissionais como engenheiros de Computação. “Como a tecnologia evolui constantemente, indústria, comércio, serviços e institutos de pesquisa necessitam de trabalhadores que dominem conceitos e práticas sobre internet das coisas, sistemas embarcados, automação e ciência de dados”, ressalta, destacando que, de acordo com o levantamento do Banco Nacional de Empregos (BNE), houve um aumento de 63% no número de vagas disponíveis no setor de TI em 2020, sendo o  maior crescimento nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com salários atrativos.

O professor explica que o engenheiro de computação pode atuar em empresas que têm a computação como produto final (software e hardware) e que produzem interfaces entre o computador e outros equipamentos. Além disso, pode atuar como analista, projetista, programador ou gestor de sistemas e aplicativos, incluindo os voltados à automação e ao controle de processos industriais e comerciais, dispositivos embarcados, equipamentos de telecomunicações e instrumentação eletrônica. Fora a oferta de empregos formais, outro caminho para o profissional é empreender na área, criando novas soluções a partir de espaços que promovem a inovação, como o Parque Científico e Tecnológico da UPF.

Sobre Engenharia de Computação da UPF
O curso forma profissionais capacitados a projetar e desenvolver sistemas de computação com ênfase em áreas que exijam integração e interconectividade entre software e hardware. A infraestrutura disponível para o curso é diferenciada, composta por 17 laboratórios com mais de 550 computadores nas plataformas Windows, Linux e Apple, além dos laboratórios específicos de hardware e software embarcado. O curso é pioneiro no norte do RS, com corpo docente formado por professores doutores e mestres. É reconhecido pelo CREA-RS e figura na lista de cursos indicados pelo Conselho. Ao finalizar o curso, o aluno poderá solicitar o seu registro como Engenheiro de Computação naquela entidade. Os professores do curso também atuam no Mestrado em Computação Aplicada da UPF, o que aproxima os alunos da pesquisa e inovação, ampliando ainda mais sua formação.

*UPF