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Atividades da Semana de Conscientização sobre a Síndrome de Down ocorre até o dia 28

por Rudimar Galvan
Foto: Divulgação

Para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, a Associação dos Familiares e Amigos do Down (Afad) promove a 5ª Semana Estadual de Conscientização sobre a Síndrome de Down. O evento, que acontece de 21 a 28 de março, é realizado em parceria com a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio Grande do Sul (Coepede), a Assembleia Legislativa e a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades (Faders). Devido à pandemia, as atividades são realizadas virtualmente.

Na abertura oficial, realizada na segunda-feira (22/3), estiveram presentes o titular da SJCDH, Mauro Hauschild, o presidente da Faders, Marquinho Lang, e o deputado da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência, Eduardo Loureiro, além de membros de associações e conselhos de proteção às pessoas com síndrome de Down.

Hauschild destacou a importância de se realizar eventos como este para ampliar o diálogo e promover o respeito às pessoas com síndrome de Down. “São espaços de oportunidade onde nós, que atuamos no dia a dia das políticas públicas para pessoas com deficiência, temos a oportunidade de reafirmar que as pessoas com síndrome de Down, como quaisquer outras, precisam e devem ser respeitadas. Devem ser garantidas a elas as mesmas oportunidades, para que tenham o pleno desenvolvimento, seja no âmbito da família, da escola, da sociedade em geral. E que, a partir disso, elas possam, como qualquer ser humano, ter uma vida plena de muita felicidade”, disse o secretário.

Lang ressaltou a necessidade de aprovação da Lei Gaúcha de Acessibilidade e Inclusão para que os direitos dessa parcela da população sejam assegurados. “Estamos organizados e buscando alternativas para que essa lei vá, o mais rápido possível, para a Assembleia, pois isso é fundamental”, destacou.

Loureiro apontou que um dos principais problemas enfrentados é a falta de informação, que leva ao preconceito. “O que nós queremos com esta ação é, acima de tudo, buscar a conscientização das pessoas para que possamos evitar qualquer tipo de preconceito, que acaba estabelecendo e criando barreiras para o desenvolvimento das pessoas que têm síndrome de Down”, afirmou.

Hauschild também reforçou a questão de informar a sociedade como uma forma de reduzir o preconceito. Para ele, a informação é necessária para acabar “com todo tipo de processo de exclusão e de repulsa que muitas vezes a sociedade faz a quem é diferente, a quem tem uma limitação, a quem tem uma deficiência, e esse é um dos grandes desafios que nós temos”.

Instituída pela Lei 14.866, de 2016, a programação envolve atividades culturais, lives, palestras e rodas de conversa sobre o tema. Com o tema “Além do olhar”, o objetivo do evento é compartilhar ideias, experiências e conhecimentos, além de capacitar a população para defender direitos iguais para pessoas com síndrome de Down e alcançar as principais partes interessadas para gerar mudanças positivas na sociedade.

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