Em uma reunião realizada nesta quarta-feira, dia 08 de janeiro, para negociar um calendário de recuperação das aulas na rede pública estadual, a Secretaria Estadual da Educação e o CPERS Sindicato não chegaram a um consenso sobre o final da greve, que dura quase dois meses.

A proposta levada pela Secretaria Estadual da Educação é de pagar o salário da categoria relativo aos dias paralisados, de forma integral, em folha suplementar a ser rodada em até cinco dias úteis a partir da adesão da categoria ao acordo.

No entanto, o Piratini não abre mão em descontar os dias paralisados pelos professores. A medida seria realizada de forma parcelada ao longo de seis meses.

Porém, quando for concluída a recuperação de 25 dias de aulas perdidos em 2019, o Estado propõe uma nova rodada de negociação para discutir se mantém ou não o desconto.

Os professores que participaram do encontro rejeitaram a proposta. O comando de greve do CPERS se reuniu e definiu nova assembleia, que decidirá se aceita a proposta apresentada pelo Governo Estadual.

A atividade está marcada para a próxima terça-feira, dia 14 de janeiro, a partir das 13h30. Enquanto isso, a categoria segue em greve.