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Acadêmicas da UPF desenvolvem projeto de resgate histórico do Município através de fotografias

por Rudimar Galvan

As lagoenses, acadêmicas do curso de Artes Visuais pela Universidade de Passo Fundo, Daniele Pechin e Amanda Lavratti, criaram um projeto expositivo de fotografias, que o público poderá acompanhar na Casa da Cultura Athos Branco até o dia 12 de dezembro.

Com o nome sugestivo “Permanência”, as jovens explicam que a proposta é trazer visibilidade ao Museu Garibaldino Alves Lourenço de Lima e aos patrimônios históricos existentes em Lagoa Vermelha através da fotografia.

Ainda por meio de pesquisas, as acadêmicas identificaram vários sítios históricos (designação que uma determinada área possui em razão do seu significado histórico), que deverão ser explorados.

Para Daniele, “Esses lugares só são históricos por causa das pessoas. Se as pessoas não tivessem construído narrativas, não tivessem as histórias delas, seriam apenas construções”, destaca.

Já Amanda, acredita “que a partir do momento em que a gente começa a encontrar esses resquícios da história e que ainda permanecem nos dias de hoje, a gente começa a valorizar a nossa cidade, o nosso passado, e também isso gera uma identificação”, ressalta.

Elas uniram seus trabalhos acadêmicos e empenharam-se nos resgates históricos, dentre eles, uma residência localizada na Avenida Benjamin Constant, em frente à escola Bom Jesus, a qual ainda possuía em sua fachada o nome “Velho Casarão” e pertencia a família Stédile.

Durante as pesquisas, foi identificado que aquele local fora utilizado como rodoviária por um determinado período e também um bar, servindo de inspiração para que o projeto “Permanência” tivesse início. O prédio acabou sendo demolido recentemente.

Além disso, buscando proximidade com a comunidade, na página oficial do projeto, as pessoas podem participar contribuindo com sugestões e compartilhamentos de conteúdos antigos relacionados ao Município.

Os registros fotográficos e resgates históricos de Lagoa Vermelha feitos por Amanda e Daniele, também estão em destaque no Campus da Universidade em Passo Fundo num segundo projeto de exposição e posteriormente será levada para a Biblioteca Pública Municipal da mesma cidade.

“Exposição Permanência – a fotografia como documentação histórica”

Subjetivamente, Permanência significa o ato de permanecer, continuidade.

Quantas vezes nos deparamos com o desejo de voltar no tempo, reviver sensações e momentos, reencontrar pessoas ou revisitar lugares que hoje estão apenas em nossas memórias?

Ao olhar para os espaços históricos como patrimônios e museus, é possível revisitar o passado e revive-lo através da memória. Neles a história permanece viva, por meio da variedade de documentações que possui, uma dessas documentações é a fotografia.

A documentação fotográfica é um meio de permanência da história. Ela, desde o início de seu uso, proporciona ao ser humano, fazer com que sua história seja perpetuada através da imagem.

A exposição “Permanência”, apresenta registros fotográficos de alguns dos sítios históricos lagoenses que compõe o acervo do museu Garibaldino Alves Lourenço de Lima, reforçando a fotografia como documentação histórica, bem como, proporcionar mais visibilidade a esses espaços culturais presentes na cidade.

@PROJETOPERMANENCIA_

Fotos: Projeto Permanência e Pedro Ramos

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