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UPF promove encontro para apresentar resultados de pesquisa sobre o mel

por Rudimar Galvan

Atividade integra as ações do Projeto de Desenvolvimento e Melhoria da Qualidade do Mel na Região da Produção

Alunos e produtores prestigiaram o encontro.
Foto: Gelsoli Casagrande

Depois de três anos de estudos e pesquisas, o grupo que atua no Projeto de Desenvolvimento e Melhoria da Qualidade do Mel na Região da Produção apresentou os resultados para apicultores, representantes de entidades e associações e alunos. O encontro, promovido pela Universidade de Passo Fundo (UPF) em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e a Emater, ocorreu na tarde desta quinta-feira (08/09).

O trabalho foi coordenado pelos professores da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAMV) Dr. Hélio Carlos Rocha e da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (FEAR), Dra. Maria Tereza Friderich. Ao todo, 162 amostras foram analisadas e o estudo foi dividido em duas partes: primeiro a origem botânica e segundo a presença de agrotóxicos. Entre as espécies botânicas encontradas estão a canola, soja, carqueja, brinco de princesa, jabuticaba, entre outras.

A presença de flavonoides indica a característica de cada mel em cada região. Territórios como Passo Fundo, Carazinho e Marau, que são mais agrícolas, apresentam determinados tipos de plantas, como soja e canola, aparecem com mais efetividade. Já na análise da região de Erechim, onde a mata é mais preservada e existem pequenas agriculturas, o produto é mais limpo. Segundo Hélio Rocha, a ideia do Seminário é mostrar esses resultados para melhorar a produção do mel. “O Seminário é uma parte do processo dessa pesquisa e a ideia é transferirmos esses resultados para os apicultores. Nas amostras finais, analisamos os flavonoides, que são compostos químicos que podem ser encontrados em frutas, vegetais, chás, vinho, chocolate, para vermos a origem botânica desse mel, e também a presença de defensivos agrícolas, analisando o que isso impacta no mel”, destaca.

Com o resultado em mãos, os apicultores, bem como as associações e entidades que trabalham no desenvolvimento e produção do produto, poderão trabalhar para fazer mudanças e melhorias que beneficiarão o setor. Na oportunidade também foi entregue um calendário apícola, que guiará os produtores para saber quais espécies estarão na composição do mel nos diversos períodos do ano.

 

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