A manutenção do Projeto Olho Vivo é uma das principais atribuições do Consepro - Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública de Marau. No início de fevereiro, a Câmara de Vereadores aprovou repasse anual de aproximadamente R$ 187.200,00, revertido pelo Executivo à entidade.

O valor é destinado ao gerenciamento da sala de vídeomonitoramento e da rede de fibra ótica necessária para o funcionamento das câmeras.

Conosco na manhã desta segunda-feira, 08/02, o presidente do Consepro, Pedro Dalcortivo, e o vice, Evandro Antunes, atualizaram os números referentes ao projeto, em vigência no município desde 2014.

Atualmente, de um total de 143 equipamentos, 128 estão ativos. Nos próximos meses, serão conectadas sete câmeras no Parque Lauro Ricieri Bortolon e uma no entorno da FABE. No meio rural, já estão ativas, uma na comunidade de Nossa Senhora do Carmo; uma em São Miguel; duas em São Caetano e uma na estrada que dá acesso à comunidade de Laranjeira. A previsão é de que, até o final de março, outras duas câmeras sejam instaladas nas localidades de Gramadinho e Linha 25.

Segundo os gestores, com as novas instalações, a cobertura do projeto em Marau alcança 100% de abrangência e oferece cobertura para todo o território municipal.

Além do Olho Vivo, o Consepro busca a colaboração de empresas marauense para o repasse de verbas através do Piseg - Programa de Incentivo ao Aparelhamento da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul. A Lei gaúcha possibilitar às empresas a compensação de valores destinados ao aparelhamento da segurança pública com valores correspondentes ao ICMS a recolher.

De acordo com os gestores do Consepro de Marau, aguarda-se por verba que, tão logo seja efetivamente confirmada, será utilizada para aquisição de armamento, nova viatura e manutenção do prédio para treinamento de policiais. São contemplados com recursos do Consepro, os efetivos da Brigada Militar e da Polícia Civil.