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Estudo revela que cerca de uma a cada cinco pessoas possui anticorpos para o coronavírus no RS

por Ana Lúcia Jacomini

Dados mais recentes do Epicovid foram divulgados nesta semana

Na região, estudo é feito em Passo Fundo
Foto: Divulgação/UPF

A proporção de pessoas com anticorpos para o coronavírus na população gaúcha quase dobrou no intervalo de um mês, de acordo com dados mais recentes do estudo denominado de Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Rio Grande do Sul, Epicovid19-RS. A nova etapa da pesquisa, realizada entre os dias  9 e 12 de abril, estima que dois milhões de habitantes têm anticorpos para o vírus no Estado. No levantamento anterior, realizado entre 5 a 8 de fevereiro, esse número era de pouco mais de um milhão. Os resultados mostram que a prevalência de infecção pela Covid-19 aumentou de 10% para  cerca de 18% entre as duas últimas fases de coletas de dados da pesquisa. De acordo com as últimas estimativas, a proporção é de uma pessoa com anticorpos para o coronavírus a cada 5,5 moradores do RS.

Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira, 29/04. Para a coleta dos dados, os pesquisadores realizaram 4,5 mil entrevistas e testes para o coronavírus entre os dias 9 e 12 de abril em nove cidades. Desse total, 4.446 testes foram válidos e 807 tiveram resultado positivo. Na região, o estudo é feito em Passo Fundo que teive 87 (17,4%) testes positivos. O estudo incluiu novas análises sobre a cobertura de vacinação entre os participantes da amostra. Do total de 4,5 mil entrevistados, 26,1% receberam a primeira dose de vacina contra o coronavírus, e 13,2% receberam a segunda dose. As proporções de cobertura vacinal coincidem com a priorização dos grupos mais idosos da população.

A primeira dose do imunizante alcançou 94,3% dos idosos com 80 anos ou mais; 66,5% dos idosos com idades entre 60 a 79 anos; 5,9% das pessoas de 40 a 59 anos e 11% das pessoas de 20 a 39 anos. “A recomendação é vacinar a população com as duas doses de imunizantes o mais rápido possível, com prioridade aos grupos que estão em maior risco de casos severos e morte pela doença, como idosos e pessoas com comorbidades”, alerta o epidemiologista e coordenador do estudo, Pedro Hallal.

Os coordenadores do estudo reforçam a necessidade de manter as medidas de controle do distanciamento social até os níveis de transmissão do vírus diminuírem no estado. “Ainda estamos longe da imunidade coletiva. A vacinação e as medidas de distanciamento são as únicas maneiras de controlar a disseminação do vírus e evitar o aparecimento de novas mutações”, acrescenta Hallal.

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