O atendimento da saúde que historicamente é deficiente enfrenta além da dificuldade financeira a falta de diálogo com o governo do estado. Os hospitais acumulam R$ 1,6 bilhão em dívidas com bancos, fornecedores e salários. Desde fevereiro deste ano o governo do estado tem um atraso em repasses na ordem de R$ 144 milhões, além de não reconhecer a existência do cofinanciamento Ihosp.

De acordo com o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, Francisco Ferrer, em 45 dias, três ofícios foram encaminhados diretamente ao governador com o objetivo de tratar das dificuldades do setor de saúde. Até o final da tarde desta terça-feira, 28, a Federação não obteve retorno. (Acompanhe, em áudio)

Ferrer reconhece que a origem dos problemas está na defasagem da Tabela SUS que não sofre reajuste há 12 anos e destaca que, mesmo existindo o diálogo, ainda não há perspectivas de melhoria.