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Médico orienta pacientes que sofrem com dores de cabeça

por Ana Lúcia Jacomini

Fique atento pois uso frequente de analgésico pode causar tolerância

Dor de cabeça é um sintoma muito comum na população em geral
Foto: Divulgação/HCR

A dor de cabeça que reaparece de tempos em tempos pode ter causas muito específicas. A informação é do médico neurocirurgião Vanderson Rodrigo Araújo. O profissional, que é formado em Medicina pela Universidade de Passo Fundo e atua no Hospital Cristo Redentor de Marau explica que a cefaleia - conhecida popularmente como dor de cabeça, é um sintoma muito comum e chaga a atingir cerca de 90% da população adulta.

De acordo com ele, trata-se de uma doença séria, com impacto físico, social e econômico relevante. Porém, a ideia de que as cefaleias crônicas não têm tratamento está errada. O médico explia que é possível se oferecer melhor qualidade de vida para os doentes que sofrem com esse mal.

As cefaleias podem ser primárias, quando não estão relacionadas a nenhuma outra doença (como no caso da enxaqueca e da cefaleia do tipo tensional), ou secundárias, quando relacionadas a determinadas doenças (como sinusites, meningites, hemorragias e tumores cerebrais). A cefaleia tensional é a mais frequente entre a população geral, sendo comumente bilateral e em peso. Não é tão intensa quanto a enxaqueca, porém pode prejudicar a rotina das pessoas da mesma maneira.

Araújo revela que a enxaqueca afeta 20% das mulheres e 8% dos homens, apresentando-se como crises de dor de cabeça, em geral latejante, afetando mais comumente somente um lado da cabeça e associadas a alterações visuais, náuseas, vômitos, intolerância a luz e a sons. Os fatores desencadeantes mais comuns das crises são alimentos, bebidas alcoólicas, privação de sono e tensão emocional.

O uso frequente de analgésico pode causar tolerância, dependência e pode provocar síndrome de abstinência. Alguns tipos de cefaleia crônica são associados a dependência do paciente a analgésicos comuns, como aspirina, paracetamol e anti-inflamatórios. O profissional reforça que dores de cabeça que iniciaram recentemente, associada à febre, traumatismos cranianos, durante a realização de atividade física ou que não melhoram com tratamento analgésico convencional, exigem uma atenção maior e uma consulta com médico.

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