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Covid-19: propensão ao risco e surtos são critérios observados para identificar prioridades na vacinação

Baixar Áudio por Camila Agostini

Equipe da Secretaria de Saúde e COE Covid-19 de Marau prestou esclarecimentos sobre a imunização no município

Foto: Camila Agostini/ Tua Rádio Alvorada

Somadas as doses recebidas em duas remessas, a Secretaria de Saúde de Marau tem condições de vacinar, em um primeiro momento, 586 pessoas. Um total de 28 idosos institucionalizados já foram imunizados e o restante das doses é destinado aos profissionais de saúde, conforme estabelecido pelo Plano Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde.

Segundo a enfermeira Fernanda Garbin, que também integra o COE – Centro de Operações Emergenciais Covid-19, Marau formalizou um Plano Municipal de Vacinação e, de acordo com as normas nacionais, aplica as primeiras doses dos imunizantes recebidos seguindo alguns critérios de seleção, já que o quantitativo da vacina disponível não é suficiente pra dar cobertura a todo o público prioritário.

De acordo com Lisiane Dalagnese, enfermeira da Secretaria de Saúde que está à frente dos trabalhos do COE desde o início da pandemia, se observados os indicadores de campanhas vacinais anteriores, para imunizar todos os profissionais da saúde de Marau seria necessário um lote com aproximadamente mil doses.

Apesar do planejamento em vigência, os critérios recomendados para a seleção dos profissionais que devem receber as primeiras doses, tanto da Coronavac quanto da vacina Oxford/AstraZeneca, estão ligados à exposição ao risco e probabilidade de surtos. “Por isso decidimos vacinar os odontólogos. Muitos dentistas foram infectados e isso é bastante compreensível já que o paciente, ao ser atendido, precisa estar, obrigatoriamente, sem máscara. Além disso, o trabalho desses profissionais exigem proximidade com quem está sendo atendido”, destaca Lisiane.

A íntegra da entrevista, você acompanha no player de áudio ou, com imagens, no Facebook da Tua Rádio Alvorada.  

“O que todos precisam saber é que não estamos escolhendo quem é mais importante, mas quem tem maior risco de pegar a doença e ter os sintomas agravados. E todo o trabalho segue orientações e determinações do Minstério da Saúde”,ressalta, ainda, Fernanda Garbin. Em entrevista à Tua Rádio Alvorada, as enfermeiras confirmaram, também, que todos os dados são compilados pela Secretaria e que o monitoramente através de um “vacinômetro” deve colaborar para o acompanhamento da vacinação.

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