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De passagem por Marau, agrônomo fala sobre o cultivo da ora-pro-nóbis

por Camila Agostini

A planta, conhecida como

Onofre, ao lado da planta, com o irmão Valdemar, morador de Marau
Foto: Camila Agostini / Tua Rádio Alvorada

No quintal da casa de Onofre Berton, uma planta chama atenção pela constituição nutricional. Trata-se da Pereskia aculeata, nome científico da chamada ora-pro-nóbis ou, "bife de pobre" como é popularmente conhecida. Morador de Caçador – SC, Onofre tem familiares em Marau e, de passagem pelo município, recebeu a reportagem da Tua Rádio Alvorada na casa do irmão, Valdemar Berton, propritário do restaurante Kamargo.

Mestre e doutor em fitopatologia, o engenheiro agrônomo também é referência pelo trabalho como pesquisador e inventor. O contato com a ora-pro-nóbis - do latim, “roga por nós” – é recente. Segundo Onofre, a primeira muda tardou a crescer no quintal onde hoje há uma grande plantação da cactácea cuja folha é grande fonte de proteína. A composição proteica da espécie  chega a 25% de sua constituição e por isso é tão procurada e consumida por veganos e vegetarianos.

Rica em aminoácidos essenciais, a ora-pro-nóbis também apresenta elevado teor de vitamina C, pelo menos quatro vezes mais que o fornecido por cítricos como a laranja e o limão.

Na medida em que a planta se desenvolve é possível extrair estacas com caules e folhas que, após o cultivo – mais expressivo em períodos de temperaturas baixas - podem ser utilizadas para a culinária e também na ornamentação de jardins.

Para os interessados em conhecer mais sobre a planta, o contato com o agrônomo pode ser feito através do e-mail [email protected]

No player de áudio, acompanhe a íntegra da entrevista.

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