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Secretaria da Saúde de Caxias alerta para aumento de internações por Síndrome Respiratória, incluindo Covid-19

por Pablo Ribeiro

Segundo a secretaria, tendência é de que os números subam nos próximos dias, como reflexo de aglomerações registradas nas últimas semanas

Foto: UCS/Divulgação

Dados parciais já mostram que, nas primeiras semanas de fevereiro, o aumento foi de cerca de 50%. A tendência é de que esse índice aumente nos próximos dias, em função de aglomerações registradas recentemente. Por isso, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) alerta e faz um apelo para que todos os cuidados para prevenir o contágio sejam mantidos e reforçados, para que os casos possam ser controlados e os sistemas de saúde não entrem em colapso.

Outro dado que preocupa é em relação à ocupação das UTIs no município. Há uma semana, em 11/02, a taxa de ocupação nas UTIs do SUS estava em 68% e, nesta quinta-feira (18/02), chega a 79%. Na rede privada, a ocupação em 11 de fevereiro era de 64% e hoje é de 74%. Esses dados refletem as internações em UTI em geral, não apenas por SRAG, o que torna a situação ainda mais preocupante. Na tenda montada em frente à UPA Central, a média de atendimentos diários de pessoas com síndromes gripais não baixa de 100 desde novembro e, até agora, fevereiro já registra média de 108 ao dia.

Conforme a secretária da Saúde, Daniele Meneguzzi, com grande circulação de pessoas, consequentemente aumenta a chance de contágio. Por isso a secretaria faz esse apelo, para que cada pessoa ajude fazendo a sua parte. Ela argumenta ainda que a cidade corre o risco de entrar em uma situação igual ou pior à do final do ano passado.

A falsa sensação de segurança que pode estar sendo causada pela vacina contra a covid-19 é outro ponto importante. Como neste momento ainda não há uma alta cobertura vacinal, a Secretaria da Saúde reafirma que todas as medidas de prevenção devem ser mantidas rigorosamente mesmo por quem já recebeu uma ou as duas doses da vacina. O imunizante proporciona que, caso infectada, a pessoa desenvolva formas mais leves da doença, e não há confirmação de que ela não transmita mais o vírus. Por esse motivo, fazer o uso de máscara, realizar a higiene correta e frequente das mãos e evitar aglomerações são recomendações que seguem válidas a toda a população.

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