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Prefeito de Caxias do Sul fala em possibilidade de lockdown se situação da pandemia não melhorar na cidade

por Daniel Lucas Rodrigues

A avaliação de Flávio Cassina (PTB) foi realizada em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (16/12) para falar sobre a situação da saúde no município. Panorama descrito é de falta de leitos para receber pacientes e de colapso sanitário daqui um tempo

Foto: Divulgação

A Prefeitura de Caxias do Sul realizou nesta quarta-feira (16/12) uma coletiva de imprensa para falar sobre a situação do sistema de saúde do município, com os impactos da pandemia da Covid-19. O encontro ocorreu no auditório da sede do Centro Administrativo e contou com a presença do prefeito Flávio Cassina (PTB), do vice, Elói Frizzo (PSB), do secretário municipal da Saúde (SMS), Jorge Olavo Hahn Castro, de representantes de todos os hospitais privados e públicos da cidade e da titular da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde (5ª CRS), Tatiane Fiorio.

O panorama descrito pelo poder público é de falta de disponibilidade de leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) neste final de ano. Os hospitais não possuem mais estrutura física e de funcionários para abrir novos leitos. O temor de um colapso na saúde de Caxias foi falado por todos os presentes no auditório, além de destacar que a população será o principal fator para que a região não chegue à bandeira preta. É pedido conscientização da comunidade para que, em janeiro do próximo ano, haja condição para receber os pacientes nas alas hospitalares.

A preocupação foi explanada por Cassina. Segundo ele, as instituições estão com a capacidade de atendimento comprometida, devido ao avanço da doença no município. Ele relata que Caxias do Sul “está na iminência de colapsar o sistema de saúde”, se não houver a colaboração das pessoas. Caso a Serra Gaúcha entre na bandeira preta na sexta-feira (18/12), é relatado que o Gabinete de Crise pensa em adotar o ‘lockdown’, ou seja, o fechamento total das atividades econômicas. “Se não conseguirmos segurar a pandemia, a partir de sexta feira, no momento em que sair a definição das bandeiras, teremos que tomar medidas mais duras, daqui a pouco faremos um lockdown se a coisa ficar mais feia. Estamos trabalhando nessa possibilidade com o Gabinete de Crise.”, avalia.

Ele diz que está “contando com a sorte” para não agravar a pandemia até o ano que vem.  Paralelamente, já uma ação, em conjunto com a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), para a contratação de mais trabalhadores da saúde. “Estamos buscando a possibilidade de trazer profissionais de fora do estado neste momento crítico, porque o principal problema não são os equipamentos, é ter material humano. Temos esse objetivo de buscar gente de fora, com talvez o Município assumindo algum encargo.”, explica.

A coletiva teve a presença da superintendente do hospital Pompéia, Lara Sales Vieira; do diretor-geral do Hospital Geral (HG), Sandro Junqueira; da diretora de serviços próprios do Hospital do Círculo, Isabel Cristina Bertuol; da diretora executiva do Hospital Virvi Ramos, Cleciane Doncatto Simsen; do superintendente do Hospital Saúde, Eduardo Guedes; e do diretor técnico do Hospital Unimed, Vinicius Lain.

Clique AQUI e confira a entrevista completa.

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