O primeiro hospital de campanha de Caxias do Sul foi aberto para atendimento à população nesta terça-feira (05). A unidade está localizada dentro do Hospital Virvi Ramos e conta com 49 leitos para tratamento de pacientes de grau leve e moderado, que já estão habilitados para uso. Ainda há mais cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que aguardam a portaria de habilitação do Ministério da Saúde. A instalação do Hospital de Campanha busca ampliar a capacidade hospitalar do município para atender possíveis pacientes com Covid-19.

Dos 49 leitos, 15 estão localizados no terceiro andar do prédio e 34 na área que era ocupada pela saúde mental. A Prefeitura criou mais 5 leitos de UTI, ampliando para nove os leitos de cuidados intensivos no Hospital. Cada um deles terá um custo de R$ 2,8 mil dia por paciente.

Conforme a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o custo total para oferta e manutenção da estrutura do hospital de campanha será de R$ 697.160,00 por mês. O secretário da Saúde, Jorge Olavo Hahn Castro também salientou que a Prefeitura buscou ampliar os leitos aproveitando as instalações dentro dos hospitais da cidade. Segundo ele, o atendimento aos pacientes dentro de uma estrutura hospitalar é melhor do que em hospitais de campanha montados em ginásios, por exemplo.
 

Leitos de UTI

Caxias do Sul conta com 35 leitos de UTI no Sistema Único de Saúde (SUS). Destes, 34 estão disponíveis para cuidados intensivos de qualquer caso clínico, pois um é destinado exclusivamente para atendimento a pacientes de pós-operatório de cirurgia de labiopalatal.

Diante da pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Caxias do Sul trabalha para criar mais 25 leitos, sendo 5 no Hospital Virvi Ramos, 10 no Hospital Geral e 10 no Hospital Pompeia. Os leitos do Virvi e do Geral estão prontos, aguardando apenas a portaria de habilitação do Ministério da Saúde. Já os 10 leitos do Hospital Pompeia aguardam os equipamentos que serão fornecidos pelo governo estadual ou federal.

Caso o Ministério da Saúde não habilitar os 10 leitos de UTI do Hospital Geral até a próxima semana para garantir o custeio por meio do governo federal, o Município irá arcar com os custos. Segundo Castro, a Prefeitura tomou essa decisão para que os leitos possam entrar em funcionamento o mais rápido possível, já que contam com equipamentos e profissionais disponíveis para atender a população.