A proposta contava com nove adesões, diminuiu para sete e, nesta quarta-feira (16), o projeto foi protocolado com seis assinaturas na Câmara. Os vereadores da bancada do PT: Ana Corso, Denise Pessôa e Rodrigo Beltrão; da bancada do PRB: Daniel Guerra e Renato Nunes e o vereador Arlindo Bandeira PP querem a revogação do repasse que aumenta os salários de R$ 9.522,00 para R$ 10.607,00.

Independente de a proposta ser aprovada posteriormente em plenário, a intenção é devolver os cerca de R$ 1.086,00 referentes ao repasse, conforme explica a vereadora Ana Corso. “Temos um quadro de que perderemos na votação. Então, faremos a devolução aos cofres públicos”, disse. (Acompanhe em áudio)

Anteriormente, os vereadores Raimundo Bampi (PSB), Edson da Rosa (PMDB), Washington Cerqueira (PDT), Rafael Bueno (PDT) e Neri (SD) estavam de acordo e assinaram a proposta. No entanto, acabaram desistindo. Washington, Neri e Bueno voltaram atrás durante o andamento da sessão nesta quarta-feira. Por conta das desistências a bancada do PT precisou modificar o projeto por três vezes. “Tivemos que refazer o documento. Na primeira coleta tínhamos nove assinaturas”, afirmou Ana.

Os que desistiram alegam que a votação sobre a proposta já ocorreu e que, agora, a iniciativa é apenas demagogia. Alguns vereadores afirmam que irão devolver a quantia referente ao repasse, mas não para o caixa do município e sim para entidades assistenciais. Esse é o caso de vereadores como Flávio Cassina (PTB) e Bueno. O projeto que revoga a lei com o repasse ainda precisa passar por apreciação em plenário.