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Engenheira da Fepam diz que trabalho emergencial evitou danos após acidente com carga de metanol na ERS 324

por Camila Agostini

Carga tóxica vazou de caminhão tombado, mas situação foi controlada pelas equipes de emergência

Foto: Sema

O vazamento de carga tóxica depois de um tombamento ocorrido na ERS 324 no dia 23/07 levou técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) ao monitoramento do local onde cerca de 36 mil litros de metanol atingiu solo e água de arroio existente no entorno da rodovia.

Todas as ações de precaução foram tomadas ainda na data, conforme afirma a engenheira química da Divisão de Emergências da Fepam, Fabiane Vitt. O bloqueio total da pista foi necessário para que os técnicos providenciassem o transbordo da carga que permaneceu no tanque do caminhão, bem como, para conter a dispersão do produto. Segundo Fabiane, pequena quantidade de metanol pode ter atingido recurso hídrico que margeia a ERS. A grande vazão da água, conforme explica a engenheira, pode ter evitado a mortandade de animais e quaisquer outros danos à fauna.  Ouça a íntegra da entrevista no player de áudio.

Uma parte do solo foi removida pela equipe contratada pela Fepam para atendimento de emergência, principalmente na área em que estava a carreta. O trabalho de limpeza da pista também foi realizado para a remoção completa de resíduos.

Os riscos de contaminação, portanto, acredita-se, são praticamente inexistentes devido ao trabalho emergencial realizado nas primeiras horas após o acidente.

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