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Estudo apresentado pela AMRIGS mostra aumento exorbitante no preço de remédios e insumos da COVID-19

Baixar Áudio por Beverli Rocha

Tema foi debatido em reunião na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

CPI dos remédios na Assembleia Legislativa do Estado do RS
Foto: Assembleia Legislativa do RS

Os dados apresentados no encontro mostraram um aumento de mais de 3000% no preço dos medicamentos e insumos usados no tratamento de pacientes com COVID-19. O presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Gerson Junqueira Jr, mostrou estudo relacionado ao tema, provando que os valores foram majorados de forma significativa. Foram solicitados números às seccionais da AMRIGS nas regiões da Campanha; Pelotas, na Região Sul; Caxias do Sul, na Serra e Região metropolitana.

A avaliação levou em conta valores de medicamentos e insumos praticados em 2019 e 2020. A Associação Médica de Pelotas trouxe dados de dois hospitais: o Hospital Unimed de Pelotas, que é um hospital privado e o Hospital Universitário São Francisco de Paula, que é público e ligado a Universidade Católica de Pelotas.

Segundo o presidente da AMRIGS, a ampola que era em março 2019 de Etadina de R$14,45 passou a R$ 63,00 uma variação de 335%. Midazolan, um anestésico, subiu de R$ 3,00 para R$ 20,00, uma variação de 558%. Propofol, outro anestésico, subiu de R$11,50 para R$ 24,00 uma variação de 108,00%. Fentanil, de R$ 2,00 para R$ 5,00, ou seja, uma variação de 143%.

A questão atinge não só medicamentos, mas também insumos. Uma máscara descartável de tiras, era R$ 0,11 e subiu para R$ 0,97, ou seja, aumentou 781%; a máscara de proteção bico de pato, passou de R$ 2,00 para R$ 4,00, 100% de variação. As luvas, de R$ 0,14 para R$ 0,75, quase 431% de aumento. O único insumo que baixou foi uma a máscara descartável de elástico que custava R$ 3,00 no início da pandemia, e hoje custa R$ 0,55. No Hospital São Francisco de Paula, o Atracúrio, também um relaxante muscular e anestésico usado no momento da intubação, subiu de R$ 21,60 para R$ 290, 1342% de aumento e trata-se de um medicamento que hoje no mercado não está disponível para comprar. O Midazolan, subiu de R$ 3,00 para R$ 130,00 quase 4000%, também uma droga hoje indisponível no mercado. Propofol, Ocurônio, que são drogas anestésicas, teve aumento de 1.000% e 2.000%. Naripimefrina de R$ 2,80 para R$ 10,50. detalhou Gerson Junqueira Jr.

Na Região Serra a Associação Médica de Caxias do Sul mandou os números da Unimed Nordeste, onde as coisas continuam iguais. Variações de 500%, 600%, 1100%. Números muito repetitivos mostrando um aumento substancial.

O presidente da AMRIGS concedeu entrevista sobre o assunto ao programa Temática na manhã desta quinta-feira. Confira na íntegra.

 

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