A usina de asfalto da Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca) foi reativada nesta semana. O espaço estava paralisado desde fevereiro deste ano, devido a incêndio em uma das caldeiras. Uma nova foi comprada e instalada para voltar a produção.

Com o retorno, a instituição intensificou as ações das operações Remendos e Tapa-Buracos. Dois pontos do centro de Caxias receberam a primeira operação: na rua Visconde de Pelotas, entre a Tronca e Antônio Prado, e na Borges de Medeiros, entre a Avenida Júlio de Castilhos e a rua Sinimbu. As intervenções são do Samae. Para a Tua Rádio São Francisco, a diretora-presidente da companhia, Helen Machado, afirma que a usina está trabalhando acima de sua capacidade. O principal impacto positivo da retomada é o custo, uma vez que produzir é mais barato do que adquirir de terceiros. Por causa da chuva de segunda-feira (16), não foi possível realizar uma solenidade para reabertura do local.

Na terça foi realizada a operação Tapa-Buracos em diversos pontos da cidade, como nas regiões Santa Lúcia Cohab e Desvio Rizzo. A Codeca utiliza, em média, 50 toneladas por dia de asfalto nas suas operações. Segundo Helen, o retorno da usina reduz de 30% a 40% os gastos, pois a empresa passa a gerar o próprio asfalto.

Questionada sobre a ampliar o mercado da Codeca para a asfaltagem, por conta das dificuldades econômicas da empresa, a diretora-presidente explica que a abertura de um novo negócio necessita de muita avaliação. É necessário analisar a viabilidade e ver qual o foco da instituição. Ela conta que a companhia já viabiliza a venda do produto para outros meios, porém não é o enfoque.

A usina tem capacidade fazer 80 toneladas de asfalto a quente por hora (concreto betuminoso usinado a quente – CBUQ).