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Presidente do Sindicato dos Bancários associa aumento de assaltos a bancos à falta de policiais

por Camila Agostini

Everton Gimenez concedeu entrevista a Tua Rádio Alvorada na manhã desta quinta-feira, 10/01

Foto: Arquivo Tua Rádio Alvorada

“Diferente da polícia que está desaparelhada, os bandidos têm serviço de inteligência”. As palavras são do presidente do Sindicato dos Bancários, Everton Gimenez, que em entrevista à Tua Rádio Alvorada atribuiu o aumento de assaltos a bancos no estado à falta de policiais, sobretudo, em cidades menores, alvo frequente de criminosos.

Os ataques a bancos, muitos com uso de material explosivo e formação de cordão humano cresceram 24% no Rio Grande do Sul em 2018. No ano anterior foram 65 e no ano passado,  subiu para 78. "Não há policiamento ostensivo nas pequenas cidades. Isso mostra a falência do sistema de segurança do estado. E não é só os bancários que sofrem as consequência dessa realidade, mas a população em geral", lamenta Gimenez. Ouça a entrevista no player de áudio. Pelo menos cinco agências de cidades próximas a Marau foram alvos de assaltantes em 2018. No mês de outubro, o Banco do Brasil de Vila Maria teve as portas de vidro quebradas.Artefato explosivo foi deixado no local pelos criminosos antes da fuga. Foi necessária a atuação do GATE - Grupo de Ações Táticas da Brigada Militar que esteve no município para desarmar o artefato. Em novembro, duas agências de casca foram atacadas. O ataque foi simultâneo no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Os bandidos chegaram a explodir caixas eletrônicos, mas a chegada da BM coibiu a ação de criminosos que fugiram. O caso mais recenete ocorreu em dezembro, no município de Ibiraiaras. Rodrigo Mocelim da Silva, funcionário do Banco do Brasil, foi baleado durante o assalto, não resistiu e morreu horas depois de ser atingido pelos disparos. Relembre o caso. 

O presidente do Sindicato também se mostrou contrário às privatizações e confirmou que a categoria, através entidade, deve se mobilizar por meio de uma campanha “em defesa dos bancos públicos”. Segundo Gimenez, uma audiência já foi solicitada ao gabinete do governador Eduardo Leite, na tentativa de sensibilizar o chefe do Executivo contra a privatização do Banrisul, uma das promessas de campanha do novo governador, como lembra o bancário. Outro fato que se sobressai entre os descontentamentos da classe, conforme o presidente do Sindicato, está ligado à promoção de Antonio Hamilton Rossell Mourão. O filho dovice-presidente da República, deixou a diretoria de Agronegócio para um cargo de assessoria pessoal do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes:  “Os bancos estão sendo utilizados politicamente. Basta observar a promoção do filho do Mourão. Um claro desrespeito à instituição. Um caso de nepotismo vergonhoso.Um governo que se elegeu dizendo que seria diferente, mas já mostra a que veio”, destaca Gimenez.

 

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