A economia criativa abrange os ciclos de criação, produção e distribuição de bens e serviços que usam a criatividade, a cultura e o capital intelectual como insumos primários. No Brasil, esse modelo de negócio reúne mais de 2 milhões de empresas que movimentam juntas o equivalente a R$ 110 bilhões, ou 2,7% do total produzido no país. A cifra chega a R$ 735 bilhões, se considerada a produção de toda a cadeia, equivalendo a 18% do PIB nacional.

No RS, conforme a Fundação de Economia e Estatística (FEE), há 25 mil empresas de economia criativa. Por ano, elas são responsáveis por mo­vimentar cerca de R$ 6,3 bilhões, o que equivale a 2,3% do PIB do Rio Grande do Sul.

Pensando nessa fatia de mercado, na profissionalização e instrumentalização dos operadores, a Microempra realiza nesta terça-feira (10),  o I Fórum da Economia Criativa, do Conhecimento e da Experiência. O evento ocorre na Microempa, idealizado pelo grupo setorial da Economia Criativa, a partir das 13h15. O ingresso será um quilo de alimento ou brinquedo que será destinado a uma entidade beneficente. 

O evento traz à Caxias, grandes nomes como Júlio César Kunz, mestre em gestão e marketin pela Universidade de Paris X, especialista em marketing internacional; Fábio Lopes, arquiteto e artista, referência em Street Art mundial, arte grafite; Davi de Souza, ator. O Fórum também contará com troca de cartões e show do projeto CCOMA - um duo de jazz instrumental contemporâneo com o trompetista Roberto Scopel e o percussionista e produtor Swami Sagara (codinome do artista Luciano Balen).

A integrante do grupo setorial de Economia Criativa da Microempa, a publicitária Andréia Fontana, falou sobre o evento e a cultura como negócio em entrevista ao programa Temática desta segunda-feira. Confira na íntegra.