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Presidente da Famurs prospecta cenário que novos prefeitos encontrarão no início da próxima gestão

Baixar Áudio por Camila Agostini

Falta de recursos, novas demandas e fim do auxílio emergencial prenunciam dificuldades a serem enfrentadas pela administração pública

Foto: Thiago Lopes / Reprodução FAMURS

No dia 15/11, os brasileiros terão a responsabilidade de escolher quem irá comandar as prefeituras dos 5.570 municípios do país, ou 5.568 cidades, se desconsiderados que Brasília e Fernando de Noronha que não têm prefeitura. Quem assumir a administração das cidades a partir de 1º/01/21, certamente encontrará um cenário de dificuldades, já que a economia se mantém em recuperação, frente à uma das mais expressivas recessões da história, provocada pela pandemia da Covid-19.

Queda de arrecadação, aumento do desemprego, novas despesas e novos desafios dão forma a um provável cenário ao qual os gestores estarão submetidos nos primeiros momentos da administração 2021/2024.

Há quem entenda que além da escassez de recursos também descobrir novas fontes de receita poderá ser uma das mais importantes missões dos prefeitos. No Rio Grande do Sul, o cenário não será menos desafiador. É o que afirma o presidente da FAMURS, Maneco Hassen.

A convite da Tua Rádio Alvorada, o prefeito falou sobre o o assunto e repetiu o termo “desafio” se para referir à possível situação a ser enfrentada pela próxima gestão pública nos municípios. Conforme previsto em lei, as pessoas deixarão de receber o auxílio emergencial pago pela União após nove meses de pandemia, o que desenha uma perspectiva pouco favorável para os administradores públicos, sobretudo em termos fiscais.

Segundo o presidente da FAMURS, a soma de perdas dos orçamentos públicos municipais no RS deve somar um percentual de 10%. “Em face da crise, também deve haver uma ampliação na busca pelos serviços públicos. Os prefeitos terão menos receita, menos dinheiro e mais responsabilidades”, diz Hassen.

A FAMURS organiza para o período pós-eleições, um seminário para os novos gestores. “Queremos manter esse diálogo para que possamos orientá-los e encaminhar boas ideias, sugestões. Junto aos bancos de fomento, governo federal e do estado, pensamos em montar atalhos para a busca de recursos, além de indicar ações inovadoras para que tenhamos alternativas para sair da crise. O papel dos prefeitos e prefeitas é realizar nas suas cidades, iniciativas para fortalecer empresas, a agricultura familiar e demais setores que podem colocar o dinheiro circular em cada município”, reitera Maneco.

A entrevista completa, você acompanha no player de áudio.

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