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Guaporé tem estação férrea liberada para trem turístico

por Eduardo Cover Godinho

Município recebeu autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) para efetuar melhorias e explorar o local

DNIT (assinatura contrato cedência da Estação Férrea de Guaporé)
Foto: Divulgação

O projeto do Trem Turístico, na famosa Ferrovia do Trigo, está cada vez mais próximo de se tornar realidade. Em viagem para a Capital Federal (Brasília), o prefeito de Guaporé, Paulo Olvindo Mazutti, esteve, juntamente com os vereadores Adílio Pasini, Gilmar Treviso, ambos do PP e com os petistas Ronaldo Donida e Valter Mann, reunido com representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). Na oportunidade, o Coordenador Geral de Patrimônio Ferroviário, José Luiz de Oliveira assinou, com as lideranças guaporenses, o contrato de cedência da Estação Férrea para o Poder Público Municipal. O ato aconteceu na sede do DNIT. Com a negociação, garantiu-se a cessão por 20 anos.

O Município, a partir de agora, poderá aplicar recursos para a recuperação do espaço físico que está sob os cuidados da empresa Rumo ALL. O objetivo, segundo Mazutti, é revitalizar o espaço para bem receber os turistas que vierem conhecer as belas paisagens da “Ferrovia do Trigo”. A luta para a cedência da área durou aproximadamente três anos, fato que não desanimou o Chefe do Poder Executivo de Guaporé.

“Há mais de três anos que tentávamos (Poder Público), junto ao Dnit, a cessão de uso. Éramos ‘jogados’ de um lado para o outro e não sabíamos mais a quem recorrer. Graças a Deus, nesta viagem, trouxemos em mãos o contrato assinado por 20 anos e renováveis pelo mesmo período. Com isso temos autonomia para efetuar a recuperação do prédio, trabalho em melhorias da sua infraestrutura e utilizar adequadamente como parada para o bom recebimento dos turistas que se deslocarem pela Ferrovia do Trigo”, disse.

A empresa Serra Verde Express está praticamente liberada, faltando apenas alguns detalhes junto a Rumo ALL e a ANTT, para utilizar a ferrovia e colocar o projeto do trem de passageiros literalmente “nos trilhos”. Uma litorina, com capacidade para aproximadamente 60 passageiros, deverá fazer o trajeto entre Colinas e Guaporé, passando por inúmeros túneis, viadutos, pontes e lugares de natureza exuberante. Mazutti explicou que há duas situações para revitalizar o espaço.

“Para que possamos investir para recuperar/revitalizar a estação férrea, com recursos do Poder Público ou o empresariado local, temos que resolver o problema de uma moradia construída ao lado, mas isso é o de menos. Nós temos dois caminhos a seguir: o primeiro é o Poder Executivo realizar um projeto e executá-lo. O segundo é repassar a cessão de uso para que os empresários possam investir e utilizar a área para recepcionar os turistas, ganhando assim com a comercialização dos produtos. Se conseguir repassar a cessão, com certeza os trâmites para a revitalização da estação ferroviária será mais rápido”, destacou Mazutti.

Além de Guaporé, a cidade de Colinas, no Vale do Taquari, também está habilitada a efetuar obras de revitalização da estação férrea por parte do DNIT. Outros municípios como Muçum, Roca Sales, Dois Lajeados, Vespasiano Corrêa e Estrela deverão conseguir a liberação ainda em 2016. Estes também fazem parte do projeto do Trem Turístico.

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