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Um terço dos focos do mosquito da dengue identificado em 2025 estava em armadilhas da Prefeitura

por Clayton Camargo

Nova ferramenta de monitoramento foi implantada pela Secretaria Municipal da Saúde no ano passado

Foto: Rafael da Silva Carvalho

Neste início de ano, a nova ferramenta de monitoramento contra a dengue adotada pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no ano passado se mostra uma importante aliada no combate ao vetor. De todos os 143 focos identificados e eliminados até o momento, 48 estavam nas ovitrampas, que são as armadilhas instaladas pela Vigilância Ambiental em Saúde.

Ao todo, são 206 ovitrampas espalhadas por diversos pontos da cidade e monitoradas uma vez ao mês. O diretor técnico da Vigilância Ambiental em Saúde, Rogério Poletto, explica que o trabalho dos agentes de combate às endemias é reforçado nos locais onde as armadilhas captam ovos do mosquito e destaca que são pontos em que, sem essa estratégia, possivelmente fosse mais difícil encontrar esses focos. “Assim conseguimos organizar e otimizar melhor o trabalho, para que o agente concentre o trabalho primeiro no local onde a armadilha foi positiva e possa retornar depois a outros locais onde foi negativo, quer dizer, onde não foi encontrado mosquito”, completa Poletto.

Essa não é uma estratégia isolada. Todos os dias, agentes de combate às endemias saem a campo para visitas de rotina em diferentes regiões da cidade. Eles visitam casas, empresas e comércios em busca de pontos com água parada e prestam orientações. Também fazem o monitoramento quinzenal de 197 pontos estratégicos, que são locais onde há grande probabilidade de acúmulo de água, como floriculturas, borracharias, ferros-velhos e cemitérios. Mesmo assim, a Secretaria da Saúde pede que a comunidade não espere de braços cruzados por uma visita de um agente e que cada cidadão faça uma varredura no seu pátio em busca de quaisquer recipientes que possam acumular água parada, sejam potes, vasos, garrafas, caixas d’água destampadas, piscinas sem uso, calhas entupidas ou outros. A SMS lembra que o combate à dengue é coletivo.

Para se ter uma ideia da extensão do trabalho da Vigilância, somente entre 13 e 17/01 foram realizadas 8.001 visitas de monitoramento da dengue na primeira edição deste ano do Levantamento Rápido de Índice de Infestação (LIRAa), realizado em quatro momentos do ano e que abrange todas as regiões da cidade, por meio de visitas em quarteirões definidos aleatoriamente em um sistema de computador. Durante a realização do LIRAa, toda a equipe da Vigilância concentra esforços nas visitas da dengue, inclusive os agentes que atuam em outros programas, como o combate ao mosquito borrachudo. O Município continua em situação de alerta contra a dengue.

Como funcionam as ovitrampas

A ovitrampa é um pequeno vaso plástico com água, uma palheta de madeira e um atrativo à base de levedo de cerveja para atrair o mosquito Aedes aegypti. A armadilha é disposta em locais estratégicos como garagens, pátios, áreas cobertas e outros preferencialmente abertos. O local é escolhido pelo agente de combate às endemias, que observa aqueles com mais possibilidade de circulação do inseto.

Uma semana depois de instalada, a armadilha é recolhida inteira e levada para análise em laboratório em busca de ovos do Aedes.

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