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Nicanor Portela: comunicador por paixão

por Pablo Ribeiro

O advogado e radialista foi o entrevistado do programa Conectado Perfil, na manhã deste sábado (18)

Foto: Pablo Ribeiro/Tua Rádio São Francisco

Durante 25 anos a voz de Nicanor Portela ecoou pelos microfones da Rádio São Francisco. E neste sábado, dia 18 de maio, o advogado e radialista retornou à emissora para contar suas histórias de vida, no programa Conectado Perfil.

Ouça o programa completo:  PARTE 1 PARTE 2 PARTE 3

José Nicanor Borges Portela nasceu em Coxilha Grande, na Capela São Pedro, sexto distrito do município de Vacaria, em 4 de junho de 1954. “A minha mãe quem me criou”, conta Portela.

O futuro comunicador foi um líder estudantil nos tempos de escola. Chegou a ser presidente do Grêmio Literário, na escola Soli Gonzaga dos Santos, de Vacaria, onde sugeriu à diretoria que escola fizesse um programa de rádio, chamado “A Voz do Estudante”. “A melhor redação da semana, um professor entrevistado, conversa com o diretor e uma música, e a programação do colégio. Então ali que começou minha história no rádio”. Quando o programa terminou, o gerente da emissora convidou Portela para trabalhar na emissora. O jovem Nicanor tinha 14 anos, e a rádio era a Difusora, que depois foi adquirida pelos Freis Capuchinhos, tornando-se Rádio Fátima.

Nicanor também se aventurou pela música. Ele foi integrante de uma banda de Vacaria chamada “Os Estranhos”, onde permaneceu por cinco anos como baterista e cantor. “Fizemos muitos bailes, apresentações em Porto Alegre, inclusive na TV”. Como a vida na música exigia tempo, Nicanor por vezes tinha que pedir licença da rádio. Era chegado o momento de escolher, ou a música, ou o rádio. “Escolhi o rádio porque sempre foi meu sonho, e que se tornou realidade. A grande paixão da minha vida é o rádio. É mais companheiro dos veículos de comunicação”.

O Direito

Nicanor conta que decidiu fazer o curso de Direito para tentar “conhecer melhor a lei dos homens”. “Nós temos duas leis, a Lei de Deus, e a lei dos homens, e eu queria conhecer mais a lei dos homens. A vida é feita de limites, e as leis traçam limites. O Direito é um curso maravilhoso. Eu poderia ter feito concurso para delegado de polícia civil, polícia federal, juiz, mas eu quis ficar como advogado de mim mesmo”.

A carreira na comunicação

Nicanor veio para Caxias do Sul em 1968, quando o Círculo Operário adquiriu a Rádio Independência. Inaro Cruz e Fábio Pinto foram até Vacaria convidar o jovem para vir trabalhar em Caxias. Na Rádio São Francisco, Nicanor permaneceu por 25 anos.

Nicanor Portela também atuou em grandes emissoras de Porto Alegre, como a TV Difusora, dos Freis Capuchinhos, Rádio Farroupilha e Rádio Continental. “Eu trabalhava feito um maluco, começava às 7 horas da manhã na Rádio Difusora. Depois, às 13h30 eu ia para a Farroupilha e ficava até às 18h, e começava às 20h na Continental, e ia até a meia-noite”.

Família

Em 1982, Nicanor Conheceu a esposa, Maria Ester. “Ela é mãe dos nossos filhos, minha melhor amiga, e uma segunda mãe, porque aturar esse camarada aqui não foi fácil. Ela foi muita pacienciosa comigo. Ela é maravilhosa. O casal teve os filhos Cleberson, César Augusto e Greice. “O Cleberson é o primogênito. A mãe dele vinha com ele no colo ainda com meses de idade, me esperar quando eu saía do meu trabalho na São Francisco. Ali que ele começou a pegar o gosto pela profissão. Ele é um profissional muito pesquisador, humilde e estudioso. O César Augusto é muito carinhoso também, um guri tranquilo. Eu tenho paixão pela minha família. Eu pegava a Greice pela mão e caminhava aqui fora, quando ela tinha uns dois, três anos. Tem coisas simples e tão marcantes na vida da gente nesse envolvimento com a família”.

Nesses anos de carreira, Nicanor renova a paixão pelo rádio. “Eu aprendi muito no rádio, entrevistando pessoas, debatendo com pessoas, apresentando programas, convivendo com colegas de alta qualificação profissional, grandes amigos com quem eu aprendi muito e agradeço por tudo aquilo que eles contribuíram para ver melhor a vida, o mundo, e procurar entender melhor essa passagem. Durante a existência a gente vai apreendendo e apreendendo, e eu agradeço muito aos meus mestres, como no Direito o Dr. Renan Falcão de Azevedo, de saudosa memória; Dr. José Paulo Bizol e Dr. Marino Curi. E agradeço a minha família, que é meu porto seguro”.

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