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Balanço parcial aponta baixa adesão à greve dos professores estaduais, em Caxias do Sul

Baixar Áudio por Isadora Helena Martins

Conforme 1º Núcleo do CPERS, reuniões dos servidores ocorrem durante o dia para definir adesão à paralisação

Foto: Pablo Ribeiro / Tua Rádio São Francisco

Professores da rede estadual de ensino estão articulando greve contra o pacote de reformas anunciado pelo governo Eduardo Leite na última semana. Até o momento a greve é parcial em Caxias do Sul.

A maior instituição de ensino estadual do município, Cristóvão de Mendoza, informou que 90% dos funcionários não aderiram à greve, por tanto as aulas ocorrem normalmente. Nos colégios Santa Catarina e Emílio Meyer as atividades também seguem sem alterações. As escolas Cavalheiro Aristides Germani e Alexandre Zattera também estão com adesão parcial. A única instituição, por enquanto, que anunciou adesão total à greve foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental Maguary.

Segundo informações da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE) das 119 instituições estaduais da região, uma já confirmou adesão total, seis adesão parcial à greve e 37 afirmaram que não vão fazer paralisação. As demais estarão definindo seu posicionamento ao longo do dia.

A mesma informação foi confirmada pelo diretor do 1º Núcleo do CPERS Sindicato, que atende Caxias e região, David Carnizella: “No decorrer dos dias vamos passar nas escolas que não aderiram para termos uma greve ainda maior. Os colegas que já aderiram estão nos comunicando e comunicando suas escolas. Muitos, como passou o final de semana e o feriado, não se comunicaram com seus colegas então, estão fazendo reuniões hoje para tomar uma decisão coletiva. Lembrando que quem quiser tomar a decisão sozinho também pode e as escolas que quiserem manter suas atividades com os profissionais que não aderirem também é permitido”.

Ele ainda explica que o objetivo é protestar contra a retirada de benefícios previstos no pacote de reformas do governo do estado. “Nós estamos entrando em greve por causa do pacote do governo que faz diversas mudanças no plano de carreira e que faz com que os profissionais que já estão dentro das escolas paguem para que a gente tenha o piso salarial. O piso é uma falácia do governador, pois, na verdade, ninguém vai receber um real a mais”. Ouça no link acima da foto.    

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