Em sessão extraordinária nesta quarta-feira, 30, a Câmara de Vereadores votou o projeto de lei do Executivo Municipal que concede reajuste salarial para o funcionalismo público municipal.  O projeto original concedia um reajuste de 10,36% dividido em duas parcelas. Cinco por cento a partir de março e 5,6% em novembro desse ano. Essa proposta não foi aceita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, por não aceitar o reajuste parcelado. No inicio das negociações o sindicato havia apresentado proposta de reajuste de 12,8%. Não aceita pelo Executivo.

O projeto havia recebido emenda dos vereadores do PDT e PSC para que o reajuste fosse concedido em parcela única no percentual de 10,36%.

Até a realização da sessão extraordinária outros encontros reuniram a direção do sindicato, vereadores e Executivo Municipal sem um acordo quanto ao reajuste. Os funcionários aceitaram,  porém, o reajuste do vale alimentação que passou de 190 para 260 reais sendo que a participação dos funcionários será  de 10% a ser descontado em folha de pagamento.

No inicio das votações foi aprovado o reajuste  do vale a alimentação.  Foi comunicado aos funcionários presentes que a Câmara de  Vereadores participou com uma contribuição de R$ 70 mil.

A bancada do PDT retirou a emenda que havia apresentado ao projeto do reajuste salarial. A emenda foi substituída por uma indicação solicitando a reposição em parcela única.

Na discussão do projeto de reajuste salarial os vereadores da oposição defenderam um reajuste real dos salários afirmando que até mesmo a inflação de 12,8% não mostra a realidade.

Os vereadores da bancada da situação justificaram o reajuste proposto pelo Executivo ressaltando que um reajuste maior não foi possível em razão da queda de arrecadação do município e o risco de infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O projeto foi aprovado por unanimidade.