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ABPA projeta que ano deve encerrar em alta para setor de proteína animal no Brasil

Baixar Áudio por Camila Agostini

Previsão é de que produção e exportação de carne de frango e suína mantenham ritmo positivo também em 2020

Foto: Divulgação

O ano fechará em alta para os produtores de aves e suínos no país. Isso é o que indica a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Em entrevista à Tua Rádio Alvorada, o presidente Francisco Turra falou sobre os números registrados ao longo dos últimos meses e apresentou projeções para 2020.

Turra definiu o ano como “muito positivo”. “Tivemos quatro anos difíceis, reagimos e estamos fechando 2019 em alta”, afirmou - ouça entrevista no player de áudio. Em receita, as exportações de carne de frango entre janeiro a novembro de 2019 tiveram uma variação positiva de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O saldo das exportações subiu de 5,99 bilhões de dólares em 2018, para 6,36 bilhões de dólares, em 2019. As exportações de carne suína geraram 1,4 bilhões de dólares em receita, em 2019 entre janeiro a novembro de 2019, e registraram crescimento de 27,9%. Os valores superaram os 1,1 bilhões de dólares comercializados no ano passado.

A produção de ovos pode concluir o ano com 49 bilhões de unidades produzidas – o que representa uma elevação de 10% em relação às 44,48 bilhões de 2018. Parte significativa dessa produção está direcionada para o mercado nacional. Isso porque o consumo per capita deve crescer 9% até o final de 2019, evoluindo de 212 unidades para 230 unidades por habitante. Já as exportações tendem a reduzir até 32%.

Em relação a 2020, as perspectivas são ainda mais positivas. “Toda a proteína animal terá um mercado excepcional nos próximos anos. O Brasil é uma das reservas da produção de alimentos do mundo”, frisou Turra. Mesmo com a tendência de incremento nas exportações de carnes de frango e suína, o consumo interno deve se manter aquecido. “O nosso mercado principal ainda é o brasileiro”, disse o gestor que, em abril de 2020 deixa a presidência da ABPA. Mas a função segue liderada por um marauense. Ricardo Santin (na foto com Turra) assume a direção da entidade no próximo ano.

As previsões de Turra guiam a manifestação do diretor-executivo e futuro presidente: “os sinais que recebemos da China mostram que a crise de segurança alimentar chinesa deve durar. Estamos prevendo um aumento na produção porque, de fato, serão abertos espaços para comercialização em toda a Ásia”, explicou Santin em coletiva à imprensa, realizada no dia 12/12, em São Paulo.

Colçaborou: Comunicação ABPA

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