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Produtores de uva reivindicam correção do preço mínimo devido à alta de 23% no custo de produção

por Pablo Ribeiro

De acordo com o estudo do Dieese, o custo variável é de R$ 1,34 o quilo, o que representa uma alta de 23% em relação a última safra

Foto: Patricia Meira Cardoso/Assembleia Legislativa/Divulgação

Num encontro articulado pelos coordenadores da Frente Parlamentar da Vitivinicultura da Assembleia Legislativa, deputado Elton Weber (PSB), e da Frente Nacional de Apoio à Vitivinicultura, deputado federal Afonso Hamm (PP), juntamente com os presidentes da Fetag, Carlos Joel da Silva, e da Comissão Interestadual da Uva, Cedenir Postal, produtores entregaram, na última sexta-feira (10), na Expointer, em Esteio, um ofício à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, solicitando a correção do preço mínimo da uva, desatualizado devido à disparada do custo de produção.

De acordo com o estudo do Dieese entregue pela Comissão Interestadual também à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o custo variável é de R$ 1,34 o quilo, o que representa uma alta de 23% em relação a última safra. Com isso, o custo do plantio do hectare subiu para R$ 26.805,50 no Rio Grande do Sul. Segundo Postal, quanto mais cedo a Conab concluir seus estudos melhor. Isso porque o preço mínimo da uva tem sido usado pela indústria como referência para todas as negociações, independente da situação de mercado.

Já Weber ressaltou a importância de uma definição até novembro, antes do início da colheita. O parlamentar acrescentou que o cenário indica o aquecimento da demanda por uva na próxima safra para repor os estoques de vinho, que não são altos neste momento. Weber antecipou ainda que, em algumas semanas, deve haver uma reunião ampliada com todo o setor.

Já a Fecovinho levantou a necessidade de uma linha específica de crédito para a compra da safra com prazo de 12 meses para capital de giro até a venda do produto final. A ministra sugeriu a construção desta possibilidade junto a técnicos do Mapa. Atualmente, há um modelo similar de crédito de estocagem em vigor para o café nas regiões de São Paulo e Minas Gerais.​

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