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Exportações de carne de frango e de suíno cresceram em julho

por Ana Lúcia Jacomini

Desempenho dos embarques confirmam prognóstico de ano positivo para as cadeias

Imagem Ilustrativa
Foto: Reprodução/EBC

A Associação Brasileira de Proteína Animal - ABPA, confirma que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando in natura e processados) totalizaram 424,4 mil toneladas em julho. O número é 16,4% superior ao alcançado no mesmo período de 2020, quando foram exportadas 364,6 mil toneladas. É o melhor resultado mensal de 2021 e o terceiro maior da história do setor produtivo. Em receita, os embarques totalizaram US$ 739,2 milhões, número 48,4% superior ao alcançado em julho do ano passado — com US$ 498,2 milhões. O último registro de receita mensal de exportações do setor acima de US$ 700 milhões tinha acontecido em julho de 2018.

No acumulado do ano, as vendas de carne de frango alcançaram 2,668 milhões de toneladas. “Com mercados de alto valor agregado ocupando os primeiros postos entre os principais destinos, houve uma forte elevação no resultado final das vendas de julho, com impacto direto no saldo do ano.  Neste contexto, houve o natural repasse dos custos de produção, que tem impactado os preços da proteína animal não apenas do Brasil, mas também no mercado internacional”, avalia o presidente da ABPA, marauense Ricardo Santin. Entre os principais mercados importadores, segundo ele, o destaque foi a China, seguida de Japão, Emirados Árabes Unidos e África do Sul.

O Rio Grande do Sul exportou 58,96 mil toneladas de carne de frango em julho. O resultado é 1,51% maior do que as 58,08 mil toneladas embarcadas no mesmo período de 2020. Em receita, a alta foi expressiva. As vendas somaram US$ 103,78 milhões no mês passado, o que significa um salto de 44,17% na comparação com os US$ 71,98 milhões registrados em julho de 2020. As informações são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Já as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 102,7 mil toneladas em julho. O volume supera em 2,2% o desempenho registrado no mesmo período de 2020, quando foram embarcadas 100,4 mil toneladas. A receita totalizou US$ 246,4 milhões, resultado 21,3% superior aos US$ 203,1 milhões alcançados em julho do ano passado. As informações são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No acumulado do ano, as exportações de carne suína alcançaram 665,4 mil toneladas.

Entre os principais destinos das exportações, a China importou 348,4 mil toneladas nos sete primeiros meses de 2021, número 23,5% acima do embarcado em 2020 no mesmo período.  Em seguida está o Chile, depois Uruguai, Angola, Argentina e  Filipinas. “O quadro sanitário da Ásia segue pressionando a demanda dos países da região por proteína animal de outras nações, incluindo o Brasil. Ao mesmo tempo, os países da América do Sul têm buscado apoio em nosso setor produtivo para complementar a sua oferta interna”, analisa Ricardo Santin. Segundo a ABPA, o volume de carne suína embarcado pelo Estado no mês de julho ficou em 25,87 mil toneladas.

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