Após cerca de um mês mantendo encontros que o sindicato dos professores considera como conversas, os docentes comemoram o início das negociações do dissídio salarial. De acordo com o coordenador de comunicação do Cpers, Ênio Mânica, a categoria está mobilizada inclusive com greve e paralisações das aulas.

O início da negociação teve como exigência do governo do estado a desocupação do Centro Administrativo, em Porto Alegre, que esteve bloqueado pelos professores por cerca de uma semana. De acordo com Mânica, mesmo com esse início de negociação, a greve ainda deve continuar.

O governo se comprometeu a revogar a portaria que instituiu uma comissão para avaliar a questão do Difícil Acesso, desde que o Cpers aceite retornar da greve, além de abrir a possibilidade de reposição de perdas salariais.