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Novas empresas foram abertas em 2016 em Garibaldi

por Grasiela dos Reis

Dado é apresentado no Balanço Econômico 2017

Em tempos de crise, número de empresas cresce 5,95% em Garibaldi
Foto: CIC Garibaldi

O  número de empresas em Garibaldi teve um crescimento de 5,95% em 2016 em relação ao ano anterior. O aumento foi impulsionado pelo setor de Serviços, que passou de 2.096 empreendimentos para 2.276. Já o setor de Comércio manteve-se estável com 875 estabelecimentos no ano passado ante os 872 registrados em 2015. A Indústria teve alta de 4,29%, passando de 373 firmas para 389.

Os dados integram a 18ª edição do Balanço Econômico, divulgados na manhã desta terça-feira, 24 de outubro, durante café da manhã na CIC. A publicação, que apresenta os dados de 2016, é uma realização da CIC, com apoio da Prefeitura de Garibaldi e Universidade de Caxias do Sul. A pesquisa, coordenada pela economista, Mônica Mattia, e pelo contabilista, Eduardo Tomedi Leites, leva em conta os critérios de receita líquida, salários e encargos, lucro operacional, impostos sobre vendas e patrimônio líquido.

Para esta edição foram pesquisadas 104 empreendimentos, de 18 segmentos, resultado de informações fornecidas pelas empresas a seus escritórios contábeis, através de questionários específicos. Juntas, as pesquisadas foram responsáveis por 5.270 empregos e, juntas, tiveram um faturamento de 1,39 bilhão de reais.

A Tramontina Garibaldi, com um índice de 18,64%, foi novamente considerada a melhor empresa de Garibaldi em 2016. De acordo com o Balanço as dez melhores são Tramontina, Madem, Frigorífico Nicolini, Cooperativa Vinícola Garibaldi, Cooperativa Agrícola Cairú, Nutrire, Aleplast, Metalúrgica Simonaggio, Metalúrgica Martinazzo e Tibre. Os índices destas empresas representa 74,01% do total pesquisado.

A presidente da CIC, Alexandra Nicolini Brufatto, destaca que os efeitos da crise econômica que vêm castigando o Brasil, há pelo menos dois anos, ainda encontram resistência entre as empresas de Garibaldi. Segundo ela, a publicação demonstra que houve reflexos nos resultados do ano passado, principalmente depois da sequência de acontecimentos que dilapidaram a economia nacional. Apesar de todos esses lamentáveis acontecimentos que envolvem os poderes políticos de Brasília, os números desta edição do Balanço Econômico demonstram, segundo Alexandra,  o quão resiliente são nossos empresários. Resiliência, aliás, que vem sendo constantemente citada como mais uma das grandes qualidades de nossa gente, enfatiza Alexandra.
Em entrevista à Rádio Garibaldi, um dos pesquisadores e contabilista, Eduardo Tomedi Leites, diz que assim como 2015, o ano de 2016 foi difícil para a economia num todo, mas as empresas de Garibaldi conseguiram se manter no mercado, o que isso pode ser considerado como fator positivo. 

Dos setores da economia, o estudo mostrou que o setor primário teve queda, a indústria, comércio e serviços tiveram um pequeno crescimento. Segundo a economista Mônica Beatriz Mattia, Garibaldi tem vocação para o empreendedorismo com o crescimento de novos empreendimentos. A indústria, segundo ela, representa 68% do PIB local, setor primário  5,23%, comércio 19% e serviços 7,48%.

A instabilidade política acaba interferindo no desenvolvimento da economia do Brasil, mas a expectativa é de que em 2017 o PIB cresça 0,6% e 2,2% em 2018. . Segundo Mônica,  uma boa notícia é de que o Finame, linha de financiamento de bens de capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), teve seu prazo ampliado de cinco para dez anos na nova política operacional anunciada pela instituição o que também possibilitará o crescimento principalmente da indústria. Acompanhe em escute a notícia.

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