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Covid-19 reflete em desemprego para trabalhadores caxienses, sugere estudo do Observatório do Trabalho da UCS

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Em entrevista á Tua Rádio São Francisco, a coordenadora do núcleo, Lodonha Coimbra Soares, detalhou como foi realizada a pesquisa

Foto: EBC/Divulgação

Um estudo do Observatório do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul (UCS), publicado neste mês, apresenta que a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) reflete em mais desemprego para os trabalhadores caxienses. Outras consequências se concentram na redução salarial e na baixa entrada de recursos para os estabelecimentos comerciais.

Para explicar a pesquisa, a Tua Rádio São Francisco entrevistou a coordenadora do núcleo, Lodonha Coimbra Soares. Ela afirma que a equipe de estudos chegou a esse resultado por dois fatores: uma análise do cenário antes e depois da Covid-19. Umas das perspectivas para este ano era a retomada gradual das contratações pelas empresas, o que refletiria em uma maior abertura dos postos formais de trabalho, uma vez que o ano passado fechou com um acréscimo de 0,7% em relação a 2018. O valor representa 157,2 mil empregados na cidade, o que mostraria uma lenta recuperação pós-crise econômica de 2014.

Com a chegada da doença, iniciou-se a insegurança financeira dos caxienses. Lodonha detalha que dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Caxias do Sul expõem que deixaram de entrar nos cofres dos estabelecimentos R$ 3,6 milhões ao dia, uma perda de 58% do faturamento. Em 16 de março, a Prefeitura impôs o primeiro decreto de restrição ao funcionamento das atividades econômicas do município. Desde o fechamento até a reabertura gradual, os setores mais afetados foram do Comércio e de Serviços, que, juntos, são responsáveis por 50,7% dos postos de emprego. A expectativa é que esse impacto tenha refletido em demissões pelas categorias.

A pesquisa mostra que o setor industrial caxiense também foi afetado. Dados do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos e do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs), avalia-se que ocorreram 500 demissões entre o final de março e início de abril. Além disso, 179 empresas adotaram a suspensão do contrato de trabalho e a redução na carga horária de trabalho. Ela ressalta que esses fatores influenciaram para o contexto empregatício negativo na cidade.

Clique na aba “Ouvir Notícia” e confira a entrevista completa concedida para os repórteres Rodrigo Fischer e Isadora Martins.

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