Polícia Federal faz operação contra tráfico de drogas em Caxias do Sul
Policiais cumprem sete mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão nas cidades de Caxias do Sul (RS) e Ponta Porã (MS), e em Assunção, no Paraguai
A Polícia Federal deflagra, nesta manhã (29/08), a Operação Coroa, para desarticular grupo criminoso responsável pela distribuição de drogas no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul. Policiais federais cumprem sete mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão nas cidades de Caxias do Sul (RS) e Ponta Porã (MS), e em Assunção, no Paraguai.
A investigação identificou que a organização criminosa adquiria cocaína diretamente de um narcotraficante brasileiro que está preso no Paraguai por crimes praticados naquele país. A droga ingressava no Brasil por Ponta Porã (MS) para ser comercializada na Serra Gaúcha.
O narcotraficante preso no Paraguai já foi investigado e responde a processos por quatro Operações da Polícia Federal no Rio Grande do Sul (Matriz, Panóptico, Suçuarana e Argus). Três processos para sua extradição estão em tramitação.
Durante as investigações, iniciadas em março, foram apreendidas mais de 4,6 toneladas de drogas (cocaína e maconha), em ações realizadas em Veranópolis (RS), Maringá (PR) e Campo Grande (MS). No mês de abril deste ano. O fato foi noticiado pela Rádio Veranense conforme divulgação da Polícia Rodoviária Federal. Dois caminhões e um automóvel utilizados no transporte também foram apreendidos e três homens presos em flagrante. Estima-se que o lucro obtido a cada carga de cocaína transacionada chegue a meio milhão de reais, o que possibilitava uma vida de ostentação a um dos líderes do grupo.
Com a deflagração da Operação Coroa, a Polícia Federal também executa o bloqueio das contas bancárias de seis investigados e o sequestro de 13 veículos, entre automóveis e caminhões.
Além da repressão ao tráfico de drogas, a ação busca a diminuição da violência na fronteira Brasil-Paraguai, resultante da disputa entre facções pelo controle do tráfico de drogas na região.
A Operação foi denominada “Coroa” em razão da admiração que um dos investigados demonstra por esse objeto, expressada através de tatuagens e imagens.
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