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Programa de recuperação de rodovias da Serra alcança 85% de obras concluídas

por Dirceu Tedesco

Na etapa final, frentes de trabalho do Daer concentram serviços de restauração na BRS-470

Foto: Júlio Cunha Neto/Daer

Os turistas que planejam visitar a Serra Gaúcha para conhecer o famoso roteiro dos vinhedos e das cantinas coloniais encontrarão pelo caminho asfalto renovado e em boas condições para o tráfego de veículos. O Contrato de Recuperação e Manutenção das Rodovias da Serra (Crema Serra) está prestes a concluir a etapa de restauro dos trechos previstos e, atualmente, mantém duas frentes de trabalho na BRS-470.

O programa, executado pelo Governo do Estado através do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), já recuperou 167 dos 195,66 quilômetros estabelecidos no cronograma de obras. É o equivalente a 85 por cento da extensão total do Crema Serra. “É uma das ações que mais têm avançado no rol de projetos que estamos desenvolvendo para a melhoria da malha rodoviária do Estado”, garante o secretário estadual dos Transportes, Pedro Westphalen. “Trata-se de uma região com indústria e turismo muito fortes e que precisa de boas estradas para que esses setores impulsionem cada vez mais o desenvolvimento dos municípios.”

No momento, o Daer avança na recuperação da BRS-470, entre Bento Gonçalves e Nova Prata. Dos 57 quilômetros, 50 por cento estão com a restauração concluída. Os trechos onde o pavimento e a sinalização foram totalmente recompostos ficam entre Bento Gonçalves e a ponte sobre o Rio das Antas e entre Nova Prata e Vila Flores. O segmento que ainda está em obras – de Vila Flores até a ponte sobre o Rio das Antas – já recebeu a primeira camada de asfalto. Apesar de federalizada em março de 2015, o Daer manteve as obras na rodovia mediante convênio com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O presidente da Associação das Entidades Representativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha – CICS Serra, Edson Morello, afirma que as melhorias na BRS-470 já têm reduzido o custo do transporte dos produtos locais. “O volume diário de veículos na rodovia ultrapassa 20 mil, sendo a maioria caminhões e ônibus. Esses, além do transporte comercial de passageiros, levam alunos para as universidades de Passo Fundo, Bento Gonçalves e Caxias do Sul”, salienta. “Finalmente, nossa região se depara com uma estrada que condiz com aquilo que representamos no cenário econômico do Rio Grande do Sul. O turismo aqui é muito forte, e, hoje, é possível investir nesse segmento para atrair as pessoas para conhecer os locais privilegiados pela natureza.”

Segundo o diretor-geral do Daer, Rogério Uberti, as demais rodovias que integram o Crema Serra já estão com as obras de recuperação finalizadas. É o caso da ERS-122, entre Antônio Prado e Vacaria, e da RSC-453, entre Caxias do Sul e Lajeado Grande. Na ERS-324, de Nova Prata a Casca, está sendo concluída a instalação das placas de trânsito e das defensas metálicas na lateral da pista, além da pintura da sinalização. “O contrato determina que as estradas sejam assistidas por cinco anos, ou seja, após um ano de restauro, elas vão passar por manutenção constante até o final do prazo”, explica. “Estamos com um Crema na região de Erechim e lançamos, recentemente, outros em Santa Maria e Passo Fundo. Em breve, teremos cobertura de mais de dois mil quilômetros dentro do programa.”

As rodovias contempladas pelo Crema recebem serviços de recuperação do asfalto, dos dispositivos de drenagem – como bueiros, valetas e sarjetas – e da sinalização de trânsito. Na Serra, os investimentos devem chegar a R$ 153, 6 milhões. Os recursos são oriundos de financiamento junto ao Banco Mundial (Bird).

Fonte: Júlio Cunha Neto/Daer

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